ATIVIDADES DA SEMANA DE 14/12 ATÉ 18/12
ATIVIDADES ATIVIDADES DE PORTUGUÊS DO 4º BIMESTRE: ❖
Atividade está
no Caderno Aprender Sempre:
➢
Aula 1 => RELEMBRANDO, Página 23 e 24.
➢
Aula 2=> O ATENEU, Página 25,26 e 27.
➢
Aula 3=> GRIPES E RESFRIADOS, Página 27, 28, 29 e 30.
➢
Aula 4=> O ADJETIVO E SUA AFETIVIDADE, Página
37 e 38.
OBSERVAÇÃO: RETIRAR
O CADERNO “APRENDER SEMPRE” NA ESCOLA E. E. PROF. ANTÔNIO REGINATO Qualquer dúvida, podem escrever no mural do Google
Classroom, me chamar no grupo do WhatsApp ou no privado, no horário das
nossas aulas. |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 07/12 ATÉ 11/12
PRAZO
DE ENTREGA
Data
11/12 (sexta-feira)
❖ Solicito
a entrega de todas as atividades até no máximo Sexta-Feira (11/12) ATIVIDADES ATIVIDADES DE PORTUGUÊS DO 4º BIMESTRE: ❖
Atividade está
no Caderno Aprender Sempre:
➢
Aula 1 => RELEMBRANDO, Página 23 e 24.
➢
Aula 2=> O ATENEU, Página 25,26 e 27.
➢
Aula 3=> GRIPES E RESFRIADOS, Página 27, 28, 29 e 30.
➢
Aula 4=> O ADJETIVO E SUA AFETIVIDADE, Página
37 e 38.
OBSERVAÇÃO: RETIRAR
O CADERNO “APRENDER SEMPRE” NA ESCOLA E. E. PROF. ANTÔNIO REGINATO Qualquer dúvida, podem escrever no mural do Google
Classroom, me chamar no grupo do WhatsApp ou no privado, no horário das
nossas aulas. |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 30/11 ATÉ 04/12
PRAZO DE ENTREGA
Data 04/12 (sexta-feira)
Solicito a entrega de todas as atividades até no máximo Sexta-Feira (04/12)
ATIVIDADES
|
ATIVIDADES DA SEMANA DE 20/11 ATÉ 27/11
PRAZO DE ENTREGA
Data 27/11 (sexta-feira)
Solicito a entrega de todas as atividades até no máximo Sexta-Feira (27/11)
ATIVIDADES Continue respondendo:
B. O eu lírico faz uma descrição do sobrinho e para isso usa substantivos e adjetivos. A expressão que compõe o título da música está relacionada a que palavra do texto? Considerando o papel que ela assume na canção, por qual classe de palavra ela se caracteriza?
C. Qual o sentido da expressão “tói ói ói”, no contexto da música?
D. Você costuma utilizar adjetivos no diminutivo de forma carinhosa? Em que contexto faz esse uso?
|
ATIVIDADES DA SEMANA DE 16/11 ATÉ 20/11
PREZADO ALUNO,
-Assista ao vídeo para esclarecer suas dúvidas: |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 09/11 ATÉ 13/11
PRAZO
DE ENTREGA
Até 13/11/2020 sexta-feira via
WhatsApp ou Classroom.
O Ateneu1 (Fragmento)
As impressões recentes derrogavam o meu Aristarco;
mas a hipérbole essencial do primitivo transmitia-se ao sucessor por um
mistério de hereditariedade renitente. Dava-me gosto então a peleja renhida
das duas imagens e aquela complicação imediata do paletó de seda e do sapato
raso, fazendo aliança com Aristarco II contra Aristarco I, no reino da
fantasia. Nisto afagaram-me a cabeça. Era Ele! Estremeci. “Como se chama o
amiguinho?”, perguntou-me o diretor. — Sérgio... dei o nome todo, baixando os
olhos e sem esquecer o “seu criado” da estrita cortesia. — Pois, meu caro Sr.
Sérgio, o amigo há de ter a bondade de ir ao cabeleireiro deitar fora estes
cachinhos... Eu tinha ainda os cabelos compridos, por um capricho amoroso de
minha mãe. O conselho era visivelmente salgado de censura. O diretor,
explicando a meu pai, acrescentou com o risinho nasal que sabia fazer: “Sim,
senhor, os meninos bonitos não provam bem no meu colégio...” — Peço licença
para defender os meninos bonitos... objetou alguém entrando. Surpreendendo-nos
com esta frase, untuosamente escoada por um sorriso, chegou a senhora do
diretor, D. Ema. Bela mulher em plena prosperidade dos trinta anos de Balzac,
formas alongadas por graciosa magreza, erigindo, porém, o tronco sobre
quadris amplos, fortes como a maternidade; olhos negros, pupilas retintas, de
uma cor só, que pareciam encher o talho folgado das pálpebras; de um moreno
rosa que algumas formosuras possuem, e que seria também a cor do jambo, se
jambo fosse rigorosamente o fruto proibido. Adiantavase por movimentos
oscilados, cadência de minueto harmonioso e mole que o corpo alternava.
Vestia cetim preto justo sobre as formas, reluzente como pano molhado; e o
cetim vivia com ousada transparência a vida oculta da carne. Esta aparição
maravilhou-me. Houve as apresentações de cerimônia, e a senhora com um
nadinha de excessivo desembaraço sentou-se no divã perto de mim.
EXERCÍCIOS
1)
Agora, observe
a seguinte passagem do texto: “Bela mulher em plena prosperidade dos trinta
anos de Balzac, formas alongadas por graciosa magreza, erigindo, porém, o
tronco sobre quadris amplos, fortes como a maternidade; olhos negros, pupilas
retintas, de uma cor só, que pareciam encher o talho folgado das pálpebras;
de um moreno rosa que algumas formosuras possuem, e que seria também a cor do
jambo, se jambo fosse rigorosamente o fruto proibido”
a)
Alguns
substantivos foram sublinhados no trecho. Escreva esses substantivos, em seu
caderno, acompanhados dos adjetivos que se referem a eles
b)
Qual efeito de
sentido o uso de adjetivos em quantidade provoca no texto?
c)
Observe as
palavras “bela”, “alongadas” e “amplos”. Note que “bela” está flexionada no
feminino singular; “alongadas” está flexionada no feminino plural e “amplos”
está no masculino plural. Então, o que se pode concluir sobre essas flexões?
2) Leia outro fragmento do texto. “As impressões
recentes derrogavam o meu Aristarco; mas a hipérbole essencial do primitivo transmitia-se
ao sucessor por um mistério de hereditariedade renitente. Dava-me gosto então
a peleja renhida das duas imagens e aquela complicação imediata do paletó de
seda e do sapato raso, fazendo aliança com Aristarco II contra Aristarco I,
no reino da fantasia. Nisto afagaram-me a cabeça. Era Ele! Estremeci”.
a)
Agora observe
as palavras destacadas no fragmento. A que classe gramatical elas pertencem ?
Qual é o papel dessa classe gramatical nesse fragmento ?
3) Leia esse outro fragmento e destaque as formas
verbais presentes nele. Em seguida, explique qual é o papel dessa classe
gramatical nesse trecho. “— Sérgio... dei o nome todo, baixando os olhos e
sem esquecer o “seu criado” da estrita cortesia. — Pois, meu caro Sr. Sérgio,
o amigo há de ter a bondade de ir ao cabeleireiro deitar fora estes
cachinhos... Eu tinha ainda os cabelos compridos, por um capricho amoroso de
minha mãe. O conselho era visivelmente salgado de censura. O diretor, explicando
a meu pai, acrescentou com o risinho nasal que sabia fazer: “Sim, senhor, os
meninos bonitos não provam bem no meu colégio...” — Peço licença para defender
os meninos bonitos... objetou alguém entrando”.
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ATIVIDADES DA SEMANA DE 03/11 ATÉ 06/11
1) Observe a imagem a seguir:
Responda: a) Quem você vê nessa imagem?
b) A palavra que vc usou para responder à primeira pergunta é um nome ( substantivo ) ? Qual ? ( ) Substantivo derivado ( ) Substantivo Composto ( ) Substantivo Comum c) Esse substantivo nomeou um sujeito específico ou um grupo?
d) Que característica comum você daria a eles? ( ) Amáveis; ( ) Generosos; ( ) Compassíveis; ( ) Enfurecidos, agressivos;
e) O que eles estão fazendo? Qual a ação deles? Você poderia usar um verbo como resposta?
f) Agora, escreva uma frase em que você faça a combinação entre o substantivo da pergunta 1, o adjetivo da pergunta 4 e a ação da pergunta 5.
g) A partir do seu repertório, vamos levantar uma hipótese? Qual teria sido o motivo da ação que você registrou na pergunta 5?
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ATIVIDADES DA
SEMANA DE 26/10 ATÉ 30/10
Leia o texto a seguir, fragmento de um post no blog
do Dr. Drauzio Varella.
Gripes e resfriados ( Fragmento ) Na cultura
brasileira, qualquer espirro é sinônimo de gripe. A pessoa abre a geladeira,
espirra porque entrou em contato com o ar frio e imediatamente se considera
gripada. Essa banalização do que é a gripe tem
inconveniente sério, pois não se trata de uma doença com a benignidade que a
maioria imagina. Em crianças, pessoas idosas ou imunodeprimidas, pode ser uma
moléstia grave e até causar a morte. A gripe e o resfriado são doenças virais e
vão muito além de um simples espirro. Embora os sintomas sejam semelhantes,
os da gripe são bem mais intensos. A gripe derruba a pessoa, deixa-a de cama,
sem a menor condição de sair de casa e trabalhar. a) Explique o trecho “ Na cultura brasileira,
qualquer espirro é sinônimo de gripe ” b) Ao longo desse
fragmento o autor utilizou vários substantivos para substituir a palavra
gripe e evitar a repetição que pode empobrecer a linguagem do texto. Quais
são esses substantivos? c)
Nos trechos “na
cultura brasileira, qualquer espirro é sinônimo de gripe” e a pessoa
abre a geladeira, espirra por que entrou em contato com o ar frio ...”
as palavras em negrito exercem a mesma função ? Explique: d) No trecho “os
da gripe são bem mais intensos” o autor usa os adjetivo “intensos”. Vejos
os sentidos desse adjetivo no verbete de dicionário. Qual sentido essa classe
gramatical assume no trecho? 1 forte, acentuado, intensivo, violento, abundante, superabundante, excessivo, carregado, exorbitante, exagerado, demasiado, muito, grande, alto, volumoso. Que ultrapassa o que é considerado normal: 2 duro, pesado, penoso, árduo, profundo, poderoso, absorvente, rigoroso, febril. Que tem muita energia: 3 ativo, energético, impetuoso, vigoroso, veemente, arrojado, enfático, pujante, ardente. Que é muito movimentado: 4 movimentado, agitado, animado, frenético, turbulento, tumultuado, quente, vivo, cheio. RECUPERAÇÃO: Texto 1:
“Onde está a honestidade ?” Você tem palacete reluzente Tem joias e criados à vontade Sem ter nenhuma herança ou parente Só anda de automóvel na cidade... E o povo já pergunta com maldade: Onde está a honestidade? Onde está a honestidade? O seu dinheiro nasce de repente E embora não se saiba se é verdade Você acha nas ruas diariamente Anéis, dinheiro e felicidade... Vassoura dos salões da sociedade Que varre o que encontrar em sua frente Promove festivais de caridade Em nome de qualquer defunto ausente… RESPONDA 1)
Na primeira estrofe o autor deixa nas
entrelinhas que a pessoa de quem fala era uma pessoa: ( ) Trabalhadora. ( ) Honesta. ( ) Corrupta. ( ) Religiosa. 03 – O texto pertence ao patrimônio
literário-cultural brasileiro é atualizável, na medida em que ele se refere a
valores e situações de um povo. A atualidade da canção “Onde está a
honestidade”? de Noel Rosa, evidencia-se por meio: ( ) Da
ironia, ao se referir ao enriquecimento de origem duvidosa de alguns. ( ) Da crítica aos ricos que possuem joias, mas
não têm herança. ( ) Da
maldade do povo a perguntar sobre a honestidade. ( ) Do
privilégio de alguns em clamar pela honestidade. ( ) Da
insistência em promover eventos beneficentes. |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 16/10 ATÉ 23/10
Leia um trecho de um capítulo do romance Capitães da areia, de Jorge Amado, no qual um grupo de meninos percorre as ruas de Salvador buscando formas de sobreviver. No trecho a seguir, um deles consegue entrar na casa de uma família rica com a intenção de descobrir onde ficam os objetos de valor para passar a informação aos amigos que, depois, irão roubá-los.
Família [...] O menino tocou de novo [a campainha] e na janela de um quarto do primeiro andar assomou a cabeça grisalha de uma senhora, que mirou com os olhos apertados ao Sem-Pernas: — Que é, meu filho? — Dona, eu sou um pobre órfão... A senhora fez com a mão sinal que ele esperasse e dentro de poucos minutos estava no portão sem ouvir sequer as desculpas da empregada por não ter atendido à porta: — Pode dizer, meu filho — olhava os farrapos do Sem-Pernas. — Dona, eu não tenho pai, faz só poucos dias que minha mãe foi chamada pro céu — mostrava um laço preto no braço, laço que tinha sido feito com a fita dochapéu novo do Gato, que se danara. — Não tenho ninguém no mundo, sou aleijado, não posso trabalhar muito, faz dois dias que não vejo de comer e não tenho onde dormir. Parecia que ia chorar. A senhora olhava muito impressionada: — Você é aleijado, meu filho? O Sem-Pernas mostrou a perna capenga, andou na frente da senhora forçando o defeito. Ela o fitava com compaixão: — De que morreu sua mãe? — Mesmo não sei. Deu uma coisa esquisita na pobre, uma febre de mau agouro, ela bateu a caçoleta em cinco dias. E me deixou só no mundo... Se eu ainda aguentasse o repuxo do trabalho, ia me arranjar. Mas com esse aleijão só mesmo numa casa de família... A senhora não tá precisando de um menino pra fazer compra, ajudar no trabalho da casa? Se tá, dona... E como o Sem-Pernas pensasse que ela ainda estava indecisa completou com cinismo, uma voz de choro: — Se eu quisesse me metia aí com esses meninos ladrão. Com os tal de Capitães da Areia. Mas eu não sou disso, quero é trabalhar. Só que não aguento um trabalho pesado. Sou um pobre órfão, tou com fome... Mas a senhora não estava indecisa. Estava era se lembrando de seu filho, que tinha morrido com a idade daquele e que ao morrer matara toda a sua alegria e a do marido. Este ainda tinha as suas coleções de obras de arte, mas ela tinha apenas a recordação daquele filho que a deixara tão cedo. Por isso olha o Sem-Pernas, esfarrapado, com um grande carinho e ao lhe falar sua voz tem uma doçura diferente da de sempre. Há como que um pouco de alegria na doçura da sua voz, e isso espanta a criada: — Entre, meu filho. Deixe estar que vou arranjar um trabalho para você... — pôs a mão fina e aristocrática, onde brilhava um solitário, na cabeça suja do Sem-Pernas e falou para a criada: — Maria José, prepare o quarto de cima da garagem para este menino. Mostre o banheiro a ele, dê um roupão de Raul, depois dê comida a ele... [...]
Depois perguntou como ele se chamava, e o Sem-Pernas deu o primeiro nome que lhe passou pela cabeça: — Augusto... — e como repetia o nome para si mesmo, para não se esquecer que se chamava Augusto, não viu no primeiro momento a emoção da senhora, que murmurava: — Augusto, o mesmo nome... Disse em voz alta, porque agora o Sem-Pernas olhava seu rosto emocionado: — Meu filho também se chamava Augusto... Morreu quando tinha assim o seu tamanho... Mas entre, meu filho, vá se lavar para comer.
Amado, Jorge. Capitães da areia. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 109-111.
VOCABULÁRIO DE APOIO: agouro: predição a respeito do que vai acontecer assomar: mostrar-se; aparecer bater a caçoleta: morrer capenga: que não funciona perfeitamente; coxa repuxo: esforço solitário: anel com uma só pedra preciosa
Sobre o texto
1. Com base na variedade linguística utilizada por Sem-Pernas, descreva seu provável perfil social. Justifique com um exemplo.
2. Localize e registre os argumentos de Sem-Pernas para buscar a colaboração da mulher.
3. Ao utilizar esses argumentos, Sem-Pernas obteve o que desejava? Justifique sua resposta.
4. Como a estratégia de Sem-Pernas representava uma ameaça que a senhora desconhecia?
5. Releia o trecho abaixo. — Entre, meu filho. Deixe estar que vou arranjar um trabalho para você... — pôs a mão fina e aristocrática, onde brilhava um solitário, na cabeça suja do Sem-Pernas [...] a) O que essa descrição revela quanto à imagem que se tem das personagens? b) O que a linguagem verbal e não verbal da senhora revela sobre seus sentimentos em relação ao menino? Explique.
6. Sem querer, Sem-Pernas emociona a senhora mais do que pretendia. Como isso acontece?
7. Leia outro trecho do capítulo, com acontecimentos posteriores ao que já foi narrado. Na tarde em que se foi, mirou a casa toda, acariciou o gato Berloque, conversou com a criada, olhou os livros de gravura. Depois foi ao quarto de dona Ester, disse que ia até o Campo Grande passear. Ela então lhe contou que Raul traria uma bicicleta do Rio para ele e então todas as tardes ele andaria nela pelo Campo Grande, em vez de passear a pé. O Sem-Pernas baixou os olhos, mas antes de sair veio até dona Ester e a beijou. Era a primeira vez que a beijava, e ela ficou muito alegre. Ele disse baixinho, arrancando as palavras de dentro de si: — A senhora é muito boa. Eu nunca vou esquecer... Saiu e não voltou. Essa noite dormiu no seu canto no trapiche. Pedro Bala tinha ido com um grupo para a casa.
Amado, Jorge. Capitães da areia. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 121. a) Qual o desfecho do episódio de Sem-Pernas na casa de dona Ester? b) Você acha que Sem-Pernas ficou satisfeito com esse desfecho? Justifique sua resposta.
8. Considerando as respostas anteriores e pensando nos papéis sociais ocupados pelas personagens, conclua: a) Qual era o objetivo de Sem-Pernas? Dona Ester também tinha um objetivo. Qual? b) Quais eram as “armas” de Sem-Pernas e as de dona Ester para alcançar seus objetivos? c) Em sua opinião, quem obteve sucesso e quem fracassou em seus objetivos? Explique.
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ATIVIDADES DA SEMANA 13/10 ATÉ 16/10
Observe a reprodução da obra Dia e Noite, do Artista plástico holândes Maurits Cornelis Escher (1898-1972), e, em seguida leia o “prólogo”- (apresentação/introdução) do livro O último leitor, do Argentino Ricardo Piglia (1940-)
PRÓLOGO
Várias vezes me falaram do homem que, numa casa do bairro de Flores, esconde a réplica de uma cidade em que trabalha há anos. Construiu-a com materiais mínimos e numa escala tão reduzida que podemos vê-la de uma só vez, próxima e múltipla e como que à distância na suave claridade do amanhecer. A cidade sempre está longe, e essa sensação de afastamento, tão de perto, é inesquecível. Vêem-se os edifícios e as praças e as avenidas e se vê o subúrbio que declina para oeste até perder-se no campo. Não é um mapa nem uma maquete, é uma máquina sinóptica; toda a cidade está ali, concentrada em si mesma, reduzida a sua essência. A cidade é Buenos Aires, porém modificada e alterada pela loucura e pela visão microscópica do construtor. O homem diz que se chama Russell e é fotógrafo, ou ganha a vida como fotógrafo, e seu laboratório fica na rua Bacaray, e ele passa meses sem sair de casa reconstruindo periodicamente os bairros do sul, que o transbordamento do rio arrasa e inunda sempre que chega o outono. Russell acredita que a cidade real depende de sua réplica, e por isso está louco. Ou melhor, por isso não é um simples fotógrafo. Alterou as relações de representação, de modo que a cidade real é a que esconde em sua casa, enquanto a outra é apenas uma miragem ou uma lembrança. A planta acompanha o traçado da cidade geométrica imaginada por Juan de Garay quando fundou Buenos Aires, com as ampliações e modificações que a história impôs à remota estrutura retangular. Entre os barrancos que se avistam do rio e os altos edifícios que formam sua muralha na fronteira norte permanecem os rastros da velha Buenos Aires, com seus tranqüilos bairros arborizados e seus campinhos de grama seca. O homem imaginou uma cidade perdida na memória e a repetiu tal como a lembra. O real não é o objeto da representação, mas o espaço em que se dá um mundo fantástico. A construção só pode ser visitada por um espectador de cada vez. Essa atitude incompreensível para todos é, no entanto, clara para mim: o fotógrafo reproduz na contemplação da cidade o ato de ler. Aquele que a contempla é um leitor, e portanto precisa estar sozinho. Essa aspiração à intimidade e ao isolamento explica o sigilo que cercou seu projeto até hoje. A leitura, dizia Ezra Pound, é uma arte da réplica. Às vezes os leitores vivem num mundo paralelo e às vezes imaginam que esse mundo entra na realidade. É fácil imaginar o fotógrafo iluminado pela luz vermelha de seu laboratório que, no silêncio da noite, pensa que sua máquina sinóptica é uma chave secreta do destino e que o que se altera em sua cidade se reproduz em seguida nos bairros e nas ruas de Buenos Aires, só que ampliado e sinistro. As modificações e os desgastes por que passa a réplica - os pequenos desmoronamentos e as chuvas que alagam os bairros baixos - tornam-se reais em Buenos Aires sob a forma de breves catástrofes e acidentes inexplicáveis. A cidade se refere, portanto, a réplicas e representações, à leitura e à percepção solitária, à presença do que se perdeu. Sem sombra de dúvida se refere ao modo de tornar visível o invisível e de fixar as imagens nítidas que já não vemos, mas que continuam insistindo como fantasmas e que vivem entre nós. Essa obra privada e clandestina, construída pacientemente no sótão de uma casa de Buenos Aires, vincula-se secretamente a certas tradições da literatura do rio da Prata; para o fotógrafo do bairro de Flores, assim como para Onetti ou para Felisberto Hernández, a tensão entre objeto real e objeto imaginário não existe, tudo é real, tudo está aqui, e nos movemos entre os parques e as ruas deslumbrados por uma presença sempre distante. A diminuta cidade é como uma moeda grega submersa a brilhar sobre o leito de um rio à última luz da tarde. Não representa nada, somente o que se perdeu. Está ali, fechada mas fora do tempo, e possui a condição da arte; desgasta-se, não envelhece, foi feita como um objeto precioso que comanda o intercâmbio e a riqueza. |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 28/09 ATÉ 02/10
ATIVIDADE |
ATIVIDADES PARA A SEMANA DE 21/09 ATÉ 25/09
1) Indique a alternativa que completa corretamente as lacunas das frases: I - Se nos ....... a fazer um esforço conjunto, teremos um país sério. II - .......o televisor ligado, para te informares dos últimos acontecimentos. III - Não havia programa que .......o povo, após o último noticiário. a) propormos - Mantenha - entretesse b) propusermos - Mantém - entretesse c) propormos - Mantém - entretivesse d) propormos - Mantém - entretesse e) propusermos - Mantém – entretivesse
2) Em todas as frases, os verbos estão na voz ativa, exceto em: a) Ele, que sempre vivera órfão de afeições legítimas e duradouras, como então seria feliz!... b) O quinhão de ternura que a ela pretendia, estava intacto no coração do filho. c) Os dois quadros tinham sido ambos bordados por Mariana e Ana Rosa, mãe e filha. d) E dizia as inúmeras viagens que tinha feito até ali; contava episódios a respeito do boqueirão. e) Sobre a banca de Madalena estava o envelope de que ele tinha falado. 3) Imagine a situação em que uma professora responda a seu aluno e que nessa resposta denote-se erro do emprego verbal. Identifique-o:
Professora, eu preciso fazer a lição de casa? a) É preciso que você faça a lição. b) Se você fizer a lição, tirará suas dúvidas sobre a aula. c) Convém que você faça a lição. d) Faça a lição sempre que solicitada. e) É bom que você faz a lição de casa.
4) Assinale a alternativa em que estão devidamente classificadas as seguintes formas verbais: “Chegando do trabalho, espero que já tenha terminado a lição de casa”. a) futuro do subjuntivo, presente do subjuntivo b) infinitivo, pretérito imperfeito do subjuntivo c) infinitivo, presente do subjuntivo d) gerúndio, pretérito perfeito do subjuntivo. e) futuro do subjuntivo, pretérito perfeito do subjuntivo. Leia o poema e responda as questões abaixo: 1) Explique o sentido do adjetivo Obsceno, empregado no título e nos versos do poema? 2) Quais são as funções comunicativas desse poema? 3) Com que ou com quem o eu lírico identifica o poema? Justifique? 4) Registre no caderno a alternativa incorreta quanto a postura do eu lirico do poema. Justifique? a) ele assume o engajamento político e a crítica social. b) ele se identifica com o trabalhador brasileiro. c) ele critica o carnaval e a MPB. d) ele incentiva outras formas de manifestação artística. e) ele ignora o aval da academia e da crítica literária. |
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ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 30/08 ATÉ 04/09
Exercício 1:
O amor acaba
O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba. Campos, Paulo Mendes. O amor acaba: crônicas líricas e existenciais. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 22-24.
Observações:
- A Coesão diz respeito aos elementos que contribuem para o encadeamento do texto, auxiliando na produção da Coerência que se refere a possibilidade de interpretá-lo.
- A Coerência se estabelece na relação leitor-texto-autor (ouvinte-texto-locutor). A situacionalidade e a intertextualidade contribuem para a construção da coerência.
Responda as questões abaixo:
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Exercício 1:
ATIVIDADE 1 – LITERATURA: VERSOS CANTADOS
Ai dona fea, fostes-vos queixar
João Garcia de Guilhade
Ai dona fea, fostes-vos queixar
que vos nunca louv’en[o] meu cantar;
mais ora quero fazer um cantar
em que vos loarei todavia;
e vedes como vos quero loar:
dona fea, velha e sandia!
Dona fea, se Deus mi perdom,
pois havedes [a]tam gram coraçom
que vos eu loe, em esta razom
vos quero já loar todavia;
e vedes qual será a loaçom:
dona fea, velha e sandia!
Dona fea, nunca vos eu loei
em meu trobar, pero muito trobei;
mais ora já um bom cantar farei
em que vos loarei todavia;
e direi-vos como vos loarei:
dona fea, velha e sandia!
GUILHADE. João Garcia de. Ai dona fea, fostes-vos queixar. Disponível em: . Acesso em: 22 jan. 2020.
Rima é um recurso utilizado nos textos poéticos, geralmente em cantigas, que ocorre por meio da repetição de sons idênticos (ou semelhantes) entre as palavras e posiciona-se tanto no final como no meio dos versos.
A) A versão atualizada auxilia no entendimento da cantiga original? Justifique.
B) Verifique na cantiga atualizada se as rimas permanecem. Há interferência na sonoridade? Explique.
Exercício 2:
a) É possível observar no texto características que comprovam o período de sua produção? Indique elementos que justifiquem sua resposta.
b) Existem dois textos: o parodiado e o original.
• Compare a linguagem empregada nos textos considerando vocabulário, nível de formalidade, presença de rimas. Os textos são facilmente compreendidos? Justifique sua resposta.
• Que elementos (versos, rimas, estrutura, linguagem, tema, entre outros) aproximam as cantigas CantiRap das Trova e Ai dona fea, fostes-vos queixar?
Cantiga: Poesia cantada, em redondilhas ou versos menores, dividida em estrofes iguais. Ela pode revelar sentimentos ou sátira. A cantiga medieval inclui texto poético e música.
Vocabulário:
❏ Escárnio: O que é feito ou dito com intenção de provocar riso ou hilariedade acerca de alguém ou algo; caçoada e zombaria.
❏ Maldizer: amaldiçoar e praguejar.
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Atividade - A.A.P. de Língua Portuguesa do 2º Bimestre - Professora Olívia – 1º ano A/B/C/D
ORIENTAÇÕES:
Caros alunos dos 1º anos, esta semana inicia-se o 3º Bimestre e a 1ª atividade de Português é a A.A.P. (Avaliação da Aprendizagem em Processo) de Língua Portuguesa do 2º Bimestre. Esta prova avalia os conteúdos trabalhados durante o 2º Bimestre, por isso vem no início do 3º Bimestre.
É importante relerem as anotações feitas durante o 2º Bimestre, antes de responder a esta avaliação! Leiam e sigam as orientações abaixo:
• Coloquem os seus dados pessoais e os da escola, à caneta azul ou preta, na folha de resposta (primeira folha da prova);
• Leiam os textos da prova, com atenção, para responder a todas as questões;
• Verifiquem o que está sendo solicitado em cada questão;
• Grifem as palavras mais importantes de cada questão;
• Releiam os textos para depois assinalar a alternativa;
• Preencham o gabarito, à caneta azul ou preta;
• Fotografem a folha de resposta (primeira folha da prova) com seus dados pessoais e os da escola;
• Enviem esta foto através do Google Classroom ou do meu WhatsApp particular
Exercício 1:
ATIVIDADE 1 – LITERATURA: VERSOS CANTADOS
De acordo com a historiografia, a Idade Média se posiciona entre os séculos V e XV. Foi nesse período que o Trovadorismo (movimento literário) se desenvolveu. Nesse contexto, é comum nos depararmos com termos como: música, instrumentos musicais (viola, lira, flauta e harpa), vassalagem, cavalaria, feudalismo, subjetividade, cristianismo e cancioneiros. Além desses, a literatura trovadoresca nos apresenta as cantigas, que se classificam em: cantigas de amor, de amigo, de escárnio e de maldizer. Vamos analisar a cantiga de escárnio escrita em linguagem original.
Ai dona fea, fostes-vos queixar
João Garcia de Guilhade
Ai dona fea, fostes-vos queixar
que vos nunca louv’en[o] meu cantar;
mais ora quero fazer um cantar
em que vos loarei todavia;
e vedes como vos quero loar:
dona fea, velha e sandia!
Dona fea, se Deus mi perdom,
pois havedes [a]tam gram coraçom
que vos eu loe, em esta razom
vos quero já loar todavia;
e vedes qual será a loaçom:
dona fea, velha e sandia!
Dona fea, nunca vos eu loei
em meu trobar, pero muito trobei;
mais ora já um bom cantar farei
em que vos loarei todavia;
e direi-vos como vos loarei:
dona fea, velha e sandia!
GUILHADE. João Garcia de. Ai dona fea, fostes-vos queixar. Disponível em: . Acesso em: 22 jan. 2020.
Rima é um recurso utilizado nos textos poéticos, geralmente em cantigas, que ocorre por meio da repetição de sons idênticos (ou semelhantes) entre as palavras e posiciona-se tanto no final como no meio dos versos.
1) Após a leitura do texto, responda às questões a seguir em seu caderno.
a) Comente a respeito da linguagem que constitui a cantiga.
b) Sublinhe, no texto, as palavras que rimam entre si.
c) Com base nas rimas, é possível verificar a musicalidade presente na cantiga. Qual o efeito de sentido que a presença deste recurso poético gera nos versos da cantiga?
d) A cantiga de João Garcia de Guilhade é de escárnio ou de maldizer?
Por quê? (Se necessário, busque informações para diferenciá-las)
Cantiga: Poesia cantada, em redondilhas ou versos menores, dividida em estrofes iguais. Ela pode revelar sentimentos ou sátira. A cantiga medieval inclui texto poético e música.
Vocabulário:
❏ Escárnio: O que é feito ou dito com intenção de provocar riso ou hilariedade acerca de alguém ou algo; caçoada e zombaria.
❏ Maldizer: amaldiçoar e praguejar.
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E.E. Prof. ANTÔNIO REGINATO
3º BIMESTRE - Língua Portuguesa
1ª Atividade - A.A.P. de Língua Portuguesa do 2º Bimestre - 03/08/2020 a 07/08/2020 – Professora Olívia – 1º ano A/B/C/D
ORIENTAÇÕES:
Caros alunos dos 1º anos, esta semana inicia-se o 3º Bimestre e a 1ª atividade de Português é a A.A.P. (Avaliação da Aprendizagem em Processo) de Língua Portuguesa do 2º Bimestre. Esta prova avalia os conteúdos trabalhados durante o 2º Bimestre, por isso vem no início do 3º Bimestre.
Vocês devem retirar esta prova na escola entre os dias 03/08 a 07/08 (esta semana) das 10h às16h.
É importante relerem as anotações feitas durante o 2º Bimestre, antes de responder a esta avaliação! Leiam e sigam as orientações abaixo:
• Coloquem os seus dados pessoais e os da escola, à caneta azul ou preta, na folha de resposta (primeira folha da prova);
• Leiam os textos da prova, com atenção, para responder a todas as questões;
• Verifiquem o que está sendo solicitado em cada questão;
• Grifem as palavras mais importantes de cada questão;
• Releiam os textos para depois assinalar a alternativa;
• Preencham o gabarito, à caneta azul ou preta;
• Fotografem a folha de resposta (primeira folha da prova) com seus dados pessoais e os da escola;
• Enviem esta foto através do Google Classroom ou do meu WhatsApp particular até o dia 10/08/20 (segunda-feira).
ORIENTAÇÃO sobre as AULAS ONLINE do CMSP: Vocês devem assistir às videoaulas de Português, que acontecerão nos dias 04 e 06/08, colocar a data, o tema da aula e fazer algumas anotações no caderno para que quando eu passar atividades sobre essas videoaulas para ser entregues, vocês possam recorrer ao caderno para respondê-las.
Bons estudos!
Professora Olívia
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PRAZO DE ENTREGA
Atividades
da semana - prazo máximo de entrega será dia 31/07 (sexta-feira)
Será feita pelo WhatsApp particular. Prof.
Olívia Zinn (14) 99860-8999
E-mail: zinnoliviamaria@gmail.com
Exercício 1:
Leia o texto abaixo e responda às questões que seguem:
LER E NÃO ENTENDER (E NÃO DESCONFIAR ETC.)
Toda vaca voa. Mimosa voa, portanto Mimosa é
vaca, certo? Errado, caro leitor. Dizer que toda vaca voa não equivale a
dizer que tudo o que voa é vaca. Se toda vaca voa e Mimosa é vaca, Mimosa
voa. Mas, quando se diz que toda vaca voa e que Mimosa voa, não se pode
deduzir que Mimosa seja uma vaca. Pode-se, quando muito, dizer que Mimosa
talvez seja uma vaca. Talvez; nada mais do que talvez. Recentemente, grandes
figuras de nossos jornais e revistas escreveram sobre relatórios que apontam
a grave situação do Brasil no que diz respeito à compreensão de textos. Não
sabemos ler. Lemos e não entendemos. Lemos e entendemos o que queremos.
Raciocinamos como ostras e montamos relações lógicas absurdas. Na semana
passada, por exemplo, um texto em que discute o emprego da vírgula, afirmei
que, se fosse verdadeira a tese de que, “vírgula é para respirar”, os
asmáticos colocariam vírgula depois de cada palavra escrita. Um leitor (cujo
nome não revelarei, por dever cristão) perdeu preciosíssimo tempo para
insultar-me, dizendo que eu não deveria atrever-me a falar do que não
conheço. “Minha avó, que é asmática, lê muitíssimo bem”, disse o gênio. E
quem disse que asmáticos não sabem ler? Outro leitor me pediu ajuda. Diz ele
que, ao ler o caderno da filha, percebeu que a professora tinha invertido a
ordem de um famoso pensamento de Maquiavel. Em vez de “Os fins justificam os
meios”, a mestra escreveu “Os meios justificam os fins”. O leitor diz que
enviou um bilhete à professora, mostrando-lhe o equívoco. Na aula, comentando
o bilhete, a professora teria dito que, no caso, a ordem não muda nada. (...)
Nome da Escola:Cara professora, se de fato a senhora disse o que disse,
desdiga, em nome da lógica da língua e da nossa classe, por favor. Um dia
participei de um programa de televisão em que se discutia o trote em nossas
universidades. Deixei clara - claríssima - minha posição sobre essa
atrasadíssima prática da sociedade brasileira. Citei o caso da faculdade de
medicina da PUC de Sorocaba (atearam fogo em um calouro) e o da USP (um
estudante morreu afogado na piscina da faculdade, durante uma festa de
arromba para “saudar” os calouros). Disse - e repito - que, em nome de uma
“tradição” (estúpida), futuros médicos - cuja razão de ser é a preservação da
vida - não têm o direito de promover “festas” de tortura e morte. Pronto! O
telefone da emissora ficou congestionado. Médicos e estudantes de medicina
queriam saber o que tenho contra eles e suas escolas. [...]
(Pasquale Cipro Neto, Folha de São Paulo, 11
abril de 2002)
Questões:
1. Quais são os quatro problemas relatados
pelo autor a respeito da língua portuguesa? Explique-o
-
Primeiro caso:
-
Segundo caso:
-
Terceiro caso:
-
Quarto caso:
2. O autor do texto diz que “Não sabemos ler”.
Você concorda com esta afirmação? Por quê?
3. No
texto, são relatadas dificuldades de pessoas pertencentes a diferentes
profissões. Considerando que há uma professora e médicos que também têm
problemas com a língua portuguesa, a que conclusões podemos chegar?
4. E
você, caro aluno, quais os problemas que você tem quando o assunto é “língua
portuguesa”?
5. Como você procura solucionar os problemas
citados na questão anterior?
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ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 20/07 ATÉ 24/07
Atividades da semana - prazo máximo de entrega será dia 24/07 (sexta-feira)
Será feita pelo WhatsApp particular. Prof. Olívia Zinn (14) 99860-8999
E-mail: zinnoliviamaria@gmail.com
Exercício 1:
O texto a seguir é uma pequena crônica publicada em um livro infantil que retrata a conversa entre uma mãe e uma filha. Leia-o.
- Manhê, eu vou me casar.
- Ãh… Que foi? Agora não, Anabela… Não tá vendo que eu tô no telefone?
- Por favor, por favoooooor, me faz um lindo vestido de noiva, urgente?!
- Pois é, Carol. A Tati disse que comprava e no final mudou de ideia. Foi tudo culpa da…
- Mãe, presta atenção! O noivo já foi escolhido e a mãe dele já tá fazendo a roupa. Com gravata e tudo!
- Só um minuto, Carol. Vestido de… Casar?! Que é isso menina, você só têm dez anos! Alô, Carol?
- Me ouve, mãe! Os meus amigos também já foram convidados! E todos já confirmaram a presença.
- Carol, tenho que desligar. Você está louca, Anabela? Vou já telefonar para o teu pai.
- Boa! Diz pra ele que depois vai ter a maior festança. Ele precisa providenciar pipoca, bolo de aipim, pé-de-moleque, canjica, curau, milho na brasa, guaraná, quentão e, se puder, churrasco no espeto e cuscuz. E diz pra ele não esquecer: quero fogueira e muito rojão pra soltar na hora do “sim, eu aceito”. Mãe? Mãe… Manhêêê!!! Caiu pra trás… Mããããããe?!
Vinte minutos depois.
- Acorda, mãe… Desculpa, eu me enganei, a escola vai providenciar os comes e bebes. O papai não vai ter que pagar nada, mãe, acoooooorda… Ô vida! Que noiva sofre eu já sabia. Mas até noiva de quadrilha?!
Responda:
A crônica é um gênero textual que abrange uma grande variedade de formas e temas. Em geral, parte de uma situação cotidiana para produzir humor, revelar uma aspecto social controverso ou conduzir a uma reflexão sobre a condição humana
a) Em qual dessas vertentes da crônica podemos situar o texto lido? Que recursos os autores da crônica usaram para obter esse efeito?
b) A crônica acima procura representar em meio gráfico, uma conversação espontânea entre uma mãe e uma filha. Dê dois exemplos de recursos utilizados pelos autores para representar características próprias da oralidade
c) Além de marcas de oralidades, a crônica apresenta ocorrências de registro informal. Aponte um exemplo desse tipo de registro.
Exercício 2:
Leia a tira abaixo e responda as questões.
a) Qual é a provável intenção de Arturzinho com sua fala no primeiro quadrinho
b) No segundo quadrinho, há palavras que não estão escritas de acordo com as normas ortográficas da língua portuguesa. Quais são essas palavras?
c) Por que as palavras identificadas no item anterior foram escritas dessa forma?
d) Por que, na situação de uso apresentada na tira, essa forma de grafar as palavras não é considerada um erro ortográfico?
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PRAZO DE
ENTREGA
Os alunos deverão entregar as atividades até o
dia 17/07/20
Será
feita pelo WhatsApp particular. Prof. Olívia Zinn (14) 99860-8999
E-mail:
zinnoliviamaria@gmail.com
Exercício
1:
Porque você é uma menina com uma flor e
tem uma voz que não sai, eu lhe prometo amor eterno, salvo se você bater
pino, o que, aliás, você não vai nunca porque você acorda tarde, tem um ar
recuado e gosta de brigadeiro: quero dizer, o doce feito com leite condensado.
[...]
E porque você é uma menina com uma flor
e tem um andar de pajem medieval; e porque você quando canta nem um mosquito
ouve a sua voz, e você desafina lindo e logo conserta, e às vezes acorda no
meio da noite e fica cantando feito uma maluca. E porque você tem um ursinho
chamado Nounouse e fala mal de mim para ele, e ele escuta mas não concorda
porque é muito meu chapa, e quando você se sente perdida e sozinha no mundo
você se deita agarrada com ele e chora feito uma boba fazendo um bico deste
tamanho. [...]
[...] E porque você é uma menina com
uma flor e cativou meu coração e adora purê de batata, eu lhe peço que me
sagre seu Constante e Fiel Cavalheiro.
[...]
Moraes,
Vinícius de. Poesia completa e prosa. Rio
de Janeiro: Nova Aguilar, 2004. p.790-791.
Responda:
a) A
conjunção e liga repetidamente orações que parecem não se relacionar
uma à outra. Que relação existe entre essa aparente falta de conexão e o
estado de “enamoramento” ?
b) A oração
“porque você é uma menina com uma flor” se repete no início de cada
parágrafo. Que efeito essa repetição produz na crônica?
c) No
segundo parágrafo, o narrador usa a prosopopeia como um possível recurso
persuasivo para que a namorada reclame menos de suas atitudes. Explique essa
afirmação.
Exercício
2:
“Passa
uma borboleta por diante de mim
E
pela primeira vez no Universo eu reparo
Que
as borboletas não têm cor nem movimento,
Assim
como as flores não têm perfume nem cor.
A
cor é que tem cor nas asas da borboleta,
No
movimento da borboleta o movimento é que se move,
O
perfume é que tem perfume no perfume da flor.
A
borboleta é apenas borboleta
E
a flor é apenas flor.”
Pessoa, Fernando. O guardador de rebanhos. In: Obra poética: em um volume. 3.ed.Rio
de Janeiro: Nova Aguilar, 2008. p.224
Responda:
a)
O eu lírico faz uma descoberta.
Que descoberta é essa? Explique com suas palavras.
b) Essa descoberta causa admiração no eu lírico? Justifique com
um trecho do poema.
c) Pense na matéria prima dos escritores. Você saberia dizer qual
é a borboleta que não tem cor nem movimento?
d)
Por que, em certo sentido, o eu
lírico produz uma “antimetáfora” nesse poema?
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PRAZO DE ENTREGA
Data 10/06 (sexta-feira) os exercícios 1 a 2.
Será feita pelo WhatsApp particular. Prof. Olívia Zinn (14) 99860-8999
e-mail: zinnoliviamaria@gmail.com
Exercício 1:
O fessor João Bosco Gurgel, que é cabra lá do Ceará, fez um livro não dimai da conta: o Dicionário de Gíria [...], que ajunta todos os ditos rolando por este Brasilzão - e até nos países africanos onde se fala português. São verbetes engraçadíssimos [...] que Gurgel se dedica a catalogar desde os anos 70 - quando foi morar no Rio e se surpreendeu com a quantidade de gírias usadas pelas pessoas. “A gíria não apenas a linguagem dos marginais, dos malandros”, conta. Seu jeito preferido de descobrir gírias é ler jornais populares, destinados às classes C e D, que costumam estar cheios de expressões engraçadas, e receber contribuições via internet. - se você sabe uma gíria nova, que só tem ai na sua quebrada, pode mandar um salve pelo site www.crusier.com.br/giria, firmeza ?[...]
GREGHI, Ana. Superinteressante, n.271. Novembro de 2009. p.28
Responda:
a) Qual assunto tratado na reportagem?
b) A autora utiliza algumas gírias no desenvolvimento do texto. Copie-as no cadernos e explique os sentidos de cada uma delas.
c) No texto aparecem termos e uma expressão que não correspondem às chamadas normas urbanas de prestígio. Quais seriam eles
Exercício 2:
Leia a tira a seguir para responder as questões
Responda:
a) A resposta dos pintinhos à bronca da galinha causa estranhamento. Por quê ?
b) Considerando a resposta da galinha, qual a variedade linguística utilizada por ela e seus filhotes? Explique.
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Exercício 1:
Após a leitura do texto complete as frases abaixo:
Exercício 2:
O mar: salgado ou português?
Leia o poema a seguir do escritor Fernando Pessoa (1888-1935), sobre a expansão marítima portuguesa.
a) Relacione o poema com o texto do exercício anterior a que acontecimento histórico se refere o texto poético?
b) Observe:
● Ó mar salgado, quanto do teu sal.
● Ó mar, quanto do teu sal.
Como o adjetivo salgado participa na construção do sentido do texto?
I Reforça a ideia do sal que aproxima lágrima e mar.
II Sugere que o sal do mar vem das lágrimas das pessoas que ficaram em Portugal.
III Inferioriza o valor heróico do mar.
Estão corretas:
a) apenas I e II.
b) apenas II e III.
c) apenas I e III.
d) Todas.
c) A que se refere a pergunta “Valeu a pena?” no poema?
e) O que representa o mar no poema Mar Português?
PRAZO DE ENTREGA
Atividades da semana - prazo máximo de entrega será dia 03/07/2020. (sexta-feira)
E-MAIL: zinnoliviamaria@gmail.com
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ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 22/06 ATÉ 26/06
Exercício 1:
Observando o mapa da lusofonia,responda:
a) Qual a importancia da lingua portuguesa no Brasil e no mundo?
b) Em sua opinião,o que é falar a língua portuguesa adequadamente?
c) Quais são os Países da lusofonia?
d) Quantos falam português no mundo?
e) Que acontecimento espalhou a língua portuguesa no mundo?
Exercício 2:
Leiam a seguir a notícia de um jornal de Moçambique:
Maputo, 15 nov (Lusa) - Os utentes dos transportes públicos de Maputo começaram hoje a pagar os novos preços, num clima de normalidade mas com os acessos à capital moçambicana fortemente vigiados pela polícia e menor números de "chapas" em circulação.
Os aumentos, os primeiros desde 2004, e que afetam igualmente a cidade satélite da Matola, causaram receios de repetição de grandes manifestações populares, em 2008, que se saldaram em vários mortos e na suspensão do agravamento de preços.Mas, hoje, às 06:00 (04:00 em Lisboa), Maputo vivia um clima de tranquilidade, apenas destoado pelo menor circulação de "chapas" - as carrinhas de transporte informal - e pela presença de equipas policiais, armadas e com capacetes, nos principais pontos de acesso à capital moçambicana.
Em resultado da redução do número de veículos, havia mais gente do que habitualmente nas paragens de bairros periféricos, como Benfica e Jardim, e grandes grupos de pessoas caminhavam a pé.
Em Marracuene, a 30 quilômetros da capital, não eram muitos os "chapas" em circulação, disse à Lusa um popular, falando por telefone, que, no entanto, referiu não haver sinais de perturbação.
"Os donos dos `chapas` tiraram-nos das ruas por estarem com medo de manifestações mas não se passa nada", disse aquela fonte.
Um repórter da estação pública Rádio Moçambique descreveu igualmente como "tranquilo" o ambiente em Magoanine, nos arredores da capital.
Com os novos preços, registou-se uma subida de cinco meticais (0,13 cêntimos de euro) para sete meticais (0,18 cêntimos de euro) o preço de viagem nos autocarros do Estado e de 7,5 (0,21 cêntimos de euro) para nove meticais (0,24 cêntimos de euro) no transporte público dos operadores privados.
Responda:
a) Que assunto você acredita será tratado no texto? Por quê?
b) Enquanto realizou sua leitura, que palavra do texto dificultou a sua compreensão? Pesquise.
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