ATIVIDADES DA SEMANA DE 14/12 ATÉ 18/12
ESTA SEMAMA SERÁ DESTINADA PARA FAZER A
RECUPERAÇÃO OU AS ATIVIDADES ATRASADAS (DO BLOG DA ESCOLA OU DO CLASSROOM).
Observação importante:
As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega
deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika e também
podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Não
esqueça de se identificar com nome e serie! Entrega:
até 17/12
Alunos que precisam fazer a
recuperação: 1°A: Números: 9; 18; 22; 28; 33
1°B: Números: 2; 9; 13; 16; 17; 20; 23; 24;
30
1°C: Números: 2; 3; 7; 9; 12; 17; 18; 19; 23
1°D: Números: 9; 12; 14; 15; 16; 18; 23
RECUPERAÇÃO
Objetivo:
Essa recuperação permite que você entre em contato com temas importantes
trabalhados no segundo e terceiro bimestres: as sociedades antigas. Assim, o
tema da democracia, além de ser atual, remete à formação política da Grécia
Antiga e nos permite compreender a importância de estudar essas civilizações. Leia com atenção o texto abaixo e
responda as questões no caderno: Democracia
grega e contemporânea Ao falarmos do legado dos gregos para o mundo contemporâneo,
percebemos que muitos textos ressaltam como as experiências políticas
experimentadas em Atenas serviram de base para a construção do regime
democrático. A luta pelo fim dos privilégios aristocráticos e a consolidação
de uma sociedade com direitos mais amplos teriam sido os pilares dessa nova
forma de governo. Contudo, não podemos afirmar que a ideia de democracia
entre os gregos seja a mesma do mundo contemporâneo. Atualmente, quando definimos basicamente a democracia,
entendemos que este seria o “governo” (cracia) “do povo” (demo). Ao falarmos
que o “governo pertence ao povo”, compreendemos que a maioria da população
tem o direito de participar do cenário político de seu tempo. De fato, nas
democracias contemporâneas, os governos tentam ampliar o direito ao voto ao
minimizar todas as restrições que possam impedir a participação política dos
cidadãos. Tomando o Brasil como exemplo, percebemos que a nossa
democracia permite que uma parte dos menores de 18 anos vote e que as pessoas
com mais de 70 anos continuem a exercer seu direito de cidadania. Além disso,
a nossa constituição não prevê nenhum empecilho de ordem religiosa,
econômica, política ou étnica para aqueles que desejem escolher seus
representantes políticos. Até os analfabetos, que décadas atrás eram
equivocadamente vistos como “inaptos”, hoje podem se dirigir às urnas. Para os gregos, a noção de democracia era bastante
diferente da que hoje experimentamos e acreditamos ser “universal”. A
condição de cidadania era estabelecida por pressupostos que excluíam boa
parte da população. Os escravos, as mulheres, os estrangeiros e menores de
dezoito anos não poderiam participar das questões políticas de seu tempo. Tal
opção não envolvia algum tipo de interesse político, mas assinalava um comportamento
da própria cultura ateniense. Na concepção desta antiga sociedade, aqueles que não
compartilhavam dos mesmos costumes de Atenas não poderiam ter a compreensão
necessária para escolher o melhor para a pólis. Além disso, observando o modo
como os atenienses viam a mulher, sabemos que tal exclusão feminina se
assentava na “inferioridade natural” reservada ao sexo feminino. Por fim, os
escravos também eram politicamente marginalizados ao não terem o preparo
intelectual necessário para o exercício da política. A distância entre a democracia grega e a atual somente
corrobora com algo que se mostra bastante recorrente na história. Com o
passar do tempo, os homens elaboram novas possibilidades e, muitas vezes,
lançando o seu olhar para o passado, fazem com que a vida de seus próximos
seja transformada pelo intempestivo movimento de ideias que torna nossa
espécie marcada pelo signo da diversidade. Questões: a) Atenas, importante
cidade-Estado da Grécia antiga, teve na democracia a sua maior contribuição
para o mundo. Segundo o texto, quais os pilares dessa forma de governo? b) O significado da
palavra democracia expressa que ideia essencial? c) Considerando a
democracia em nosso país, quem tem o direito de votar? d) Na Grécia antiga,
a democracia tinha um significado igual ou diferente da que conhecemos hoje?
Quem estava excluído desse processo? e) Segundo o texto,
quais as justificativas para excluir mulheres e escravos da participação
política da Grécia antiga? f) Qual a sua opinião
sobre a democracia em nossa sociedade e a participação das pessoas nas
decisões do país? |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 07/12 ATÉ 11/12
ESTA SEMAMA SERÁ DESTINADA PARA FAZER
ATIVIDADES ATRASADAS (DO BLOG DA ESCOLA OU DO CLASSROOM).
Observação importante:
As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega
deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), no
classroom e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
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esqueça de se identificar com nome e serie! Entrega:
até 14/12 |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 30/11 ATÉ 04/12
Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com). Não esqueça de se identificar com nome e serie! Entrega: até 07/12
Objetivo da aula: conhecer a importância que tinham os impérios aqui da América antes da chegada dos conquistadores europeus e as consequências dessa chegada para esses povos. Os textos e imagens dessa atividades também estão disponíveis no Caderno do Aluno, volume 4, páginas 87 e 88.
Tema da aula: A América antes da colonização
Texto 1: Os astecas
“Por ocasião da Conquista, a Cidade do México, que englobava então Tenochtitlán e Tlatelolco, desfrutava de tal esplendor que foi objeto de vasta e minuciosa descrição por parte de vários cronistas, como Cortéz, Bernal Diaz e Andrés de Tapia. Tratava-se, na ocasião, de uma cidade sobre o lago de Texcoco que tinha a forma aproximada de um quadrado com cerca de três quilômetros de lado, formada por uma rede geométrica de canais e aterros ordenada em torno de dois centros principais e inúmeros centros secundários. Nessa extensão se alternavam os canais com ruas largas e retas, mercados abarrotados de pessoas e produtos, templos ofuscantes, ocupados por uma população que Soustelle estima ter sido, dado às dificuldades de se precisar um número, algo entre quinhentos mil e um milhão de habitantes. A magnificência da cidade, edificada sobre o lago, e suas construções causaram, então, espanto em Bernal Diaz de Castillo [...] Seu tamanho igualmente assombrou a Cortez [...]. O mercado, com sua grande movimentação e variedade de produtos também chamou a atenção de ambos. Cortez logo estabelece paralelismos com as referências de seu universo cultural, a Espanha, que em geral parece estar, no mínimo, em pé de igualdade com a capital Asteca.
(BASILE, Rogério Barbosa. Espaços urbanos e formação de identidades na cidade do México (1519-1564): uma abordagem político-cultural.) Fonte 1: (Tenochtitlán y Golfo de México 1524, autor desconhecido.)
Fonte 2: (Plaza de las Tres Culturas o Plaza Tlatelolco (Nonoalco Tlatelolco, México, D.F.)
Atividade: a) De acordo com o texto, Hernán Cortez e Bernal Diaz de Castillo tiveram que reação ao conhecerem a cidade de Tenochtitlán? b) A partir da análise do mapa e do texto, considere as semelhanças com a Europa do século XVI e justifique os motivos para tal comportamento. c) Identifique e descreva, a partir da imagem, as fontes materiais que remetem aos períodos pré-colombiano, da época da colonização e do México contemporâneo.
Texto 2: Estudantes mexicanos protestam para lembrar 50 anos do Massacre de Tlatelolco Estudantes fizeram manifestações na Cidade do México nesta terça-feira (02/10/2018) marcando os 50 anos do Massacre de Tlatelolco, em que forças de segurança dispararam contra ao menos 300 estudantes na Praça das Três Culturas, deixando um número até hoje incerto de mortos. Durante o ato, jovens universitários se reuniram no local onde a polícia, a mando do então presidente Gustavo Diaz Ordaz, abriu fogo contra manifestantes em outubro de 1968. Segundo Feliz Hernández, um dos organizadores do movimento “2 de Octubre”, a posição dos manifestantes da época representou a “explosão” de ideais que veio à tona naquele ano, que ficou marcado por reivindicações sociais. “Em 1968, houve uma grande explosão de valores. Ficou claro para as pessoas que a luta era necessária para a construção de um novo país”, disse. Mesmo com a repercussão de movimentos e da denúncia por parte de cidadãos mexicanos, o número oficial de mortos segue impreciso. De acordo com informações oficiais do governo, o total de vítimas era de 25, até que uma nova investigação revelou um total de 44 mortos. Segundo manifestantes e pessoas que testemunharam o episódio, o número de fatalidades ultrapassa 300 civis. Apesar das investigações, ninguém foi condenado até hoje. (Estudantes mexicanos protestam para lembrar 50 anos do Massacre de Tlatelolco. Redação Opera Mundi, 2 de Outubro de 2018.)
Atividade: Grandes manifestações populares geralmente ocorrem em locais previamente definidos, considerando diversos fatores. Reflita sobre a importância da Praça das Três Culturas e quais os fatores levaram os mexicanos a utilizarem para realizarem protestos? |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 20/11 ATÉ 27/11
Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com). Não esqueça de se identificar com nome e serie! Entrega: até 30/11
Objetivo da aula: compreender aspectos da expansão marítima europeia nos séculos XV e XVI e sua importância na reconfiguração dos contatos entre os continentes, assim como a chegada dos europeus à América, culminando na colonização desse continente.
Tema da aula: Expansão europeia nos séculos XV e XVI
Texto 1: Navegar é preciso A Europa passava por uma crise econômica durante o século XIV. Entre os motivos estava a escassez de metais preciosos que ocasionou a diminuição do número de moedas em circulação, dificultando as atividades comerciais. Este contexto de crise agravou-se durante o século XV (a partir de 1453) com a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, que bloquearam as rotas de comércio entre Europa e Oriente. Sendo assim, os europeus passaram a buscar novas rotas a fim de fazer comércio com as Índias (nomenclatura utilizada para indicar as terras do Oriente, tais como: China, Japão e Índia). Dispondo de uma posição geográfica privilegiada, da afirmação da autonomia do Estado português, do apoio da Igreja Católica, que visava a expansão do cristianismo, do apoio financeiro da burguesia e de conhecimentos sobre as técnicas da ciência náutica, os portugueses foram os primeiros que exploraram caminhos para o Oriente, a partir da navegação no Oceano Atlântico. (Fonte: Caderno do aluno, volume 4, páginas 84 e 85.) (Mapa mental da expansão marítima)
Fonte – poema: X. Mar Português Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu. (Fonte: PESSOA, Fernando. Mensagem.)
Atividade: a) Segundo o texto, qual o problema e a saída encontrada pelas nações europeias? b) Por que os portugueses foram os pioneiros nas navegações? c) Leia o mapa mental e organize as suas ideias em um pequeno texto que explique as principais características das grandes navegações. d) O que a leitura do poema de Fernando Pessoa pode nos dizer a respeito das navegações portuguesas? |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 16/11 ATÉ 20/11
PREZADO ALUNO,
-Assista ao vídeo para esclarecer suas dúvidas: |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 09/11 ATÉ 13/11
Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A
entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika),
ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me
entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com). Não esqueça de se identificar com nome e
serie! Entrega: até
16/11
Objetivo da aula:
Tomar contato com os diferentes reinos africanos existentes até o século XV
(quando começa a entrada de europeus na África e a desconfiguração desses
povos), conhecendo um pouco de sua cultura e contribuições, principalmente
para a nossa formação enquanto povo brasileiro, composto por inúmeras
matrizes africanas e com características bastante presentes em nossa cultura.
Tema
da aula: Cultura afro-brasileira
Texto:
A influência africana no processo de formação da cultura afro-brasileira A influência africana no processo de formação da
cultura afro-brasileira começou a ser delineada a partir do tráfico negreiro.
Quando milhões africanos "deixaram" forçadamente o continente
africano e despontaram no Brasil para exercer o trabalho compulsório. O escravo africano era um elemento de suma importância
no campo econômico do período colonial sendo considerado "as mãos e os
pés dos senhores de engenho porque sem eles no Brasil não é possível fazer,
conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente" (ANTONIL, 1982,
p.89). Contudo, a contribuição africana no período colonial foi muito além do
campo econômico, uma vez que, os escravos souberem reviver suas culturas de
origem e recriarem novas práticas culturais através do contato com outras
culturas. É importante salientar que não houve uma homogeneidade
cultural praticada pelos negros africanos, visto que imperava uma heterogeneidade
favorecida pelas origens distintas dos africanos, que apesar de oriundos do
continente africano, geralmente os escravos apresentavam uma prática cultural
diferenciada em alguns aspectos, devido à região que pertenciam, pois a
África caracteriza-se em um continente dividido em países com línguas e
culturas diversas. Além da prática cultural diferenciada ressaltada, os
africanos, ainda, incorporaram algumas práticas europeias e indígenas, além
de, influenciá-los culturalmente. O intercâmbio cultural entre os elementos
citados contribuiu para uma formação cultural afro - brasileira híbrida e
bastante peculiar. Ao longo do período colonial e monárquico brasileiro
foi grande o contingente de escravos africanos no Brasil, visto que,
constituía a maior mão-de-obra do período. A contribuição desses escravos foi
além da participação econômica, uma vez que, foram inserindo suas práticas,
seus costumes e seus rituais religiosos na sociedade brasileira contribuindo,
dessa forma para uma formação cultural peculiar no Brasil. (Fonte: site Geledés) Texto 2: Congada, congado ou congo, é uma expressão cultural e
religiosa que envolve o canto, a dança, o teatro e a espiritualidade cristã e
de matriz africana. Nessa festa, venera-se Nossa Senhora do Rosário, São Benedito
e Santa Efigênia, associados à crença da proteção que esses santos deram aos
povos negros sequestrados para o trabalho escravo. As origens desta
manifestação remontam à própria África, quando os súditos faziam o Cortejo
aos Reis Congos a fim de prestar homenagem a seus governantes. Ao chegarem à
América Portuguesa, para preservar as raízes de sua cultura, os povos
sequestrados associaram as divindades africanas a santos negros, como: São
Benedito, o Africano; Santa Efigênia, uma princesa etíope; e Nossa Senhora do
Rosário. Nesse sentido, todos estes santos foram associados com os ancestrais
africanos e eram homenageados com cultos em igrejas construídas com o
trabalho e o dinheiro de alforriados e escravizados. (Caderno
do aluno, volume 4.) (Congada em
1860. Fotografia de Arsênio da Silva encomendada pelo Imperador Dom
Pedro II.)
Atividade: a) Segundo o texto 1,
quando a formação da cultura afro-brasileira passou a ser delineada? b) Por que a cultura
africana não pode ser vista como homogênea, apesar de todos terem vindo do
mesmo continente, a África? c) Por que a
contribuição dos africanos vai além da econômica, como mão-de-obra amplamente
utilizada aqui no Brasil? d) O texto 2
apresenta características de uma expressão cultural e religiosa presente em
todo país. Por que podemos dizer que a congada é um exemplo de manifestação
que guarda a história e a resistência do povo africano? Justifique sua
resposta. |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 03/11 ATÉ 06/11
Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com). Não esqueça de se identificar com nome e serie! Entrega: até 09/11
Objetivo da aula: Tomar contato com os diferentes reinos africanos existentes até o século XV (quando começa a entrada de europeus na África e a desconfiguração desses povos), conhecendo um pouco de sua cultura e contribuições, principalmente para a nossa formação enquanto povo brasileiro, composto por inúmeras matrizes africanas e com características bastante presentes em nossa cultura.
Tema da aula: Sociedades Africanas até o século XV A escravidão foi uma das instituições mais trágicas já ocorridas. No Brasil, milhões de negros foram sequestrados do Continente Africano e submetidos ao trabalho escravo por mais de trezentos anos. A abolição da escravidão em 1888 não promoveu a plena integração dos ex-escravizados à sociedade brasileira. Sequer o seu legado e a história de seus ancestrais foram lembradas. Com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que determina que o ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia, é possível analisarmos esse legado, valorizando seus patrimônios e sua História. A partir destes princípios jurídicos e educacionais, os Currículos escolares foram alterados, contemplando o ensino de História da África. (Caderno do aluno, volume 4.)
Os impérios da África
Os impérios africanos foram formações de Estado que abrangiam vários povos em uma só entidade. Esta formação se dava normalmente por meio de conquistas. Foram numerosos e importantes nas suas relações comerciais, políticas e culturais, e cabe-nos conhecer um pouco mais alguns deles.
O Império Axum data de 100 d.C., com a fundação da cidade de Axum. No século IV já eram o Estado de maior expressão do reino da Núbia e, por conta das relações no Mar Vermelho (local de articulação entre populações africanas e árabes) adotaram o cristianismo, que se espalhou em boa parte do território sob o domínio romano, inclusive no Egito. Este Império tinha como centro de poder a cidade de Axum, ao norte da atual Etiópia. Ficava localizada num planalto, acima do nível do mar e longe do litoral. Desta forma, tiveram um grande aproveitamento de recursos minerais e desenvolveram o cultivo de cereais, como a cevada e o sorgo, e o Tefé que até os dias atuais compõe a base da alimentação das populações etíopes. Próximo às comunidades agrícolas o poder era centralizado e a construção de palácios, alteres era comum. Além disso várias foram as estátuas e obras de devoção encontradas. Vestígios deste Império mostram que era uma sociedade complexa, hierarquizada e diversa, que tinha como representante máximo o título de negus.
O Império Zimbábue existiu entre os anos de 1200 e 1400, no litoral da África Austral, onde hoje estão localizados Moçambique e Zimbábue. O território era povoado por populações do tronco linguístico banto, conhecidos como shonas. Os vestígios materiais desse império foram encontrados somente no século XIX e a principal marca encontrada foi o Grande Zimbábue (ou Grande Casa de Pedra). Uma construção enorme, complexa e que demonstra ostentação e poder. Este Império ficou conhecido por seu grande número de construções, que são testemunhos do poder alcançado por ele. Foi um poderoso Estado com hegemonia na região localizada entre os rios Zambeze e Limpopo. Este Estado, poderoso e influente, atuava no comércio de minérios e seus governantes recebiam o título de Mwene Mutapa, o senhor das minas. Havia divisão social do trabalho bem estabelecida, com artesãos especializados no trabalho com cobre e ferro, ourives, escultores e tecelões.
Império Gana foi o mais antigo Estado negro que se conhece, fundado no século IV, e conquistou uma grande área onde exerceu dominação política e econômica, ao sul do que hoje conhecemos por Mauritânia, Senegal e Mali. Foi um núcleo formado pelos povos conhecidos como soninkê. Inicialmente Gana era o título dado ao governante que atribuía sua soberania aos povos dominados. Gana conheceu seus tempos áureos após 790, quando o poder esteve sob o controle da dinastia Cissê Tunaka, exercido de forma matrilinear. Do século IX ao século XI a hegemonia de Gana foi reconhecida. A base econômica deste império baseava-se no recolhimento de tributação, imposta aos povos conquistados e aos produtos que circulavam em seus domínios. Além disso atividades de subsistência como a pesca, a pecuária e a agricultura formavam parte importante de sua economia. Além de um poderoso exército, os soberanos tinham também ao seu dispor uma gama variada de funcionários. A localização e seu poder hegemônico garantiam um fluxo comercial contínuo, articulando saarianos e sul saarianos, ou seja, conseguiam explorar uma importante região de comercio. Assim, do Norte vinham o cobre, cauris (os búzios), tecidos de seda e algodão e o sal, que eram trocados por marfim, escravos e ouro. Com esta grande articulação comercial Gana conseguiu se manter como império até o século XI, quando foram derrotados diante de tropas de cavaleiros e muçulmanos do Marrocos que estavam em guerra contra os pagãos, como o povo de Gana. Gana foi, portanto, a última barreira para a entrada do Islã na região. Com o declínio de Gana diversas disputas por influência ocorreram entre estados menores, paralelos e independentes, no século XII. Um desses estados era formado pelo povo conhecido por sosso, de etnia Soninke. Foi por meio das armas que estes se impuseram e alcançaram hegemonia no século XIII. O Império Mali era formado por povos presentes na região situada entre o Rio Senegal e o Rio Níger. Dentre esses povos o mais importante eram os mandingas, conhecedores do Islã desde o século XI. Mas, além deles, outros povos formavam este império, como os soninkês, os fulas, os sossos e os bozos. Sundjata Keita foi o maior representante do Império Mali, e estendeu sua autoridade para unidades políticas próximas, formando um estado unificado e hegemônico até o século XV. A hegemonia do Mali na África Ocidental ocorreu por alguns importantes fatores, como a formação de um exército poderoso, o controle na extração do ouro e a existência de uma administração eficiente. Esses pontos fizeram do Mali um dos impérios mais bem-sucedidos do continente africano. Seu representante supremo era chamado de Mansa, e residia na cidade de Niani, ao norte da atual República da Guiné. O apogeu da dinastia Keita ocorreu no século XIV, durante o governo de Kankan Mussa, o Mansa Mussa. No final do século XIV o império enfrenta dificuldades em manter uma área tão grande e entra em processo de declínio.
O Império Songai está relacionado com a cidade de Gao, localizada na curva do Níger. Esta cidade foi um importante centro comercial, político e econômico, com poder militar de arqueiros que se lançavam ao Rio Niger. Até o século XIV Gao estava sob o poder do Império Mali, mas no século XV conquistaram Tombuctu, um importante centro do Islã e ponto fundamental do comércio pelo Saara. É neste momento que ocorreu a formação do Império, num processo de expansão militar, liderados por Sonni Ali, que além de tomarem Tombuctu, conquistam também Djenné. Tinham práticas religiosas politeístas e aprimoraram as experiências do império que os sucedeu – o Mali, incorporando elementos dos impérios anteriores. Exploravam ouro, sal e cauris e estabeleceram uma unificação de pesos e medidas que facilitava a cobrança de impostos e as trocas comerciais. Com uma grande extensão territorial, o Império Songai tinha um comércio bem organizado e um sistema de governo centralizado. Eram divididos entre uma elite e a população geral e suas cidades mais influentes eram Tombuctu, Djenné e Gao. (MACEDO, José Rivair. História da África. São Paulo: Contexto, 2013.)
Atividade: O texto acima traz informações sobre 5 grandes impérios africanos (Axum, Zimbábue, Gana, Mali e Songai). Descreva características importantes que você observou em cada um de cada um deles |
ATIVIDADES DA
SEMANA DE 26/10 ATÉ 30/10
Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e
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de se identificar com nome e serie! Entrega: até 03/11
Objetivo
da aula: Compreender as transformações sociais,
políticas, e econômicas e culturais que levaram ao fim da Idade Média,
marcada pelo renascimento das cidades e do comércio, assim como o surgimento
dos burgos e de um novo grupo social, os burgueses.
Tema
da aula: Renascimento Comercial e Urbano
A Idade Média (476 a 1453)
costuma ser conhecida como a época em que a economia europeia esteve
praticamente estagnada. Essa afirmação é feita porque a maior parte da
população vivia nos feudos, que eram grandes áreas cercadas e isoladas uma
das outras, com uma economia quase autossuficiente. Desse modo, costuma-se
dizer que o comércio de produtos praticamente desapareceu no período
medieval. No entanto, devemos relativizar essa ideia. Durante a Idade Média
continuaram a existir profissionais como os artesãos (ferreiros e
construtores de máquinas, por exemplo), comerciantes e negociantes. As
pessoas não deixaram de adquirir certos equipamentos fundamentais à prática
da agricultura (como enxadas e arados), que eram, portanto, fabricados e
comercializados. Ainda que essas atividades de comércio tenham sido bastante
restritas, numa Europa separada por feudos e ameaçada por guerras entre os
povos do continente, isso não significa que elas tenham desaparecido. O
período de auge do feudalismo foi o que se costuma chamar de Alta Idade Média
(séculos V a X). Mas, a partir do século X, as coisas começaram a mudar.
Diversos fatores ajudam a explicar por que a agricultura deixara de ser a
principal atividade econômica, abrindo espaço para o chamado Renascimento
comercial, que, a partir do século XI, inaugurou definitivamente a Baixa
Idade Média, que se estenderia até o século XV.
Europa vivia em meados do
século X uma relativa época de paz, já que os ataques de um reino a outro
haviam diminuído bastante. Essa queda no número de conflitos foi responsável
por um considerável aumento populacional: em 300 anos a população da Europa
cresceu de 8 milhões para 26 milhões de habitantes. Isso gerou um excedente
populacional, que começou a necessitar de mais espaço e a expandir-se para
fora dos feudos. Anteriormente, havia a
população de comerciantes, negociantes e artesãos que, devido à sua prática
profissional itinerante, começaram a se fixar no entorno dos feudos,
constituindo, assim, as vilas e burgos. Dessa forma, aqueles que moravam
nessas localidade eram conhecidos como burgueses e, ao longo dos séculos,
essa denominação passou a denominar os comerciantes e os homens ricos. Com o aumento demográfico
na Europa, a população dos burgos foi crescendo também. Isso se dava porque
muitos servos acabavam por fugir dos feudos para escapar das imposições da
relação servil. Ou ainda, porque aqueles servos que mais causavam problemas
aos seus senhores eram expulsos de suas terras, indo engrossar a população das
vilas. Assim, essas pequenas localidades começaram a crescer e se tornar
importantes concentrações de trabalhadores livres e comerciantes, onde
passaram a ser organizadas feiras permanentes, o que resultou no surgimento
de inúmera cidades.
Como anteriormente a maior
parte da Europa era constituída por feudos, esse processo foi chamado de
"Renascimento urbano", pois as cidades voltaram a se tornar
importantes núcleos econômicos. Ao mesmo tempo, isso indicou também a
decadência dos vínculos feudais, pois os moradores da cidade passaram a
negociar com os senhores o fim do pagamento de tributos e serviços, através
da compra da chamada carta de franquia. O aumento da liberdade
política e econômica foi propiciando o aprimoramento do trabalho urbano. Os
artesãos, que faziam os produtos consumidos pelos europeus, passaram a ser
organizar em entidades para além de suas cidades. Para isso, formaram as
guildas e as corporações de ofícios, que eram associações de trabalhadores de
determinados profissões. Por exemplo, uma corporação de sapateiros ditava as
normas de fabricação de seus produtos e as formas de sua comercialização, a
fim de proteger esses profissionais no mercado e propiciar seu lucro.
Ainda que tenha favorecido
principalmente o comércio, essa expansão espacial pelo continente europeu foi
estimulada até pelos nobres feudais. Os donos dos feudos viam seus campos
serem esgotados pela exploração contínua e tinham interesse em expandir suas
riquezas territoriais. Assim, incentivavam a ocupação de outras áreas por
seus servos, que através de outras formas de cultivo (como a utilização
rotativa do solo) e do uso de um tipo de arado mais resistente, conseguiram
expandir também a produção agrícola, num processo chamado de
"Renascimento agrícola". Houve, por sua vez, um
outro fator que caminhou paralelamente a esse novo comércio europeu e foi, ao
mesmo tempo, o que contribui para que ele se expandisse mais: as Cruzadas. A
Igreja católica, aproveitando-se da legião de homens desocupados nos centros
urbanos, começou a realizar expedições para além dos limites continentais,
dando um outro sentido para a economia medieval. Com a justificativa de
conquistar povos para a fé cristã e ao mesmo tempo reconquistar territórios
de outros povos, nasceram as Cruzadas, expedições militares e religiosas que
foram praticadas durante quase 200 anos, entre os séculos XI e XIII. Foram
realizadas oito dessas expedições nesse período, que atravessaram o
continente europeu, cruzaram mares e chegaram a outros continentes. Isso fez
com as rotas comerciais acompanhassem esse traçado aberto pela cruz e pela
espada.
Atividade: a)
Segundo o texto, o renascimento comercial inaugurou uma nova fase da
história, mas não quer dizer que não havia atividades comerciais na Idade
Média. Como era praticado o comércio na Idade Média? b)
Como se deu a formação das vilas e burgos? E quem eram os burgueses? c) O
que levou o ressurgimento de inúmeras cidades na Europa do fim da Idade
Média? d)
As guildas e as corporações de ofício foram organizações muito importantes
para o comércio nesse período, qual eram as suas funções? e)
Como os senhores feudais incentivaram a prática agrícola gerando o chamado
“Renascimento agrícola”? f) O
que eram as Cruzadas? E porque foram importantes para a prática do comércio? |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 19/10 ATÉ 23/10
Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com). Não esqueça de se identificar com nome e serie! Entrega: até 26/10
Objetivo da aula: apresentar as principais características da Europa na formação das bases do mundo medieval, salientando as transformações nos campos da economia, da religião, da cultura e da sociedade da época. Reconhecer as grandes mudanças que deram origem a um novo período da história: a Idade Média.
Tema da aula: O conhecimento na Idade Média
Texto: Ciência na Idade Média
Quando se fala em ciência, há uma tendência a se pensar que ela tenha se originado apenas nos primeiros séculos da Idade Moderna, isto é, nos séculos XVI e XVII, e que tudo o que fora produzido nas épocas anteriores não possui relevância alguma. Entretanto, essa concepção é absolutamente equivocada. Tanto nas civilizações do mundo antigo quanto na Idade Média houve grandes preocupações de ordem científica e um grande desenvolvimento do conhecimento dos fenômenos naturais. Especificamente, o interesse por ciência na Idade Média era intenso, porém bem diferente do que foi feito a partir do século XVI. Até por volta do século XV, a visão que se tinha da natureza era, em grande medida, influenciada pela filosofia natural aristotélica, isto é, pela física e a metafísica de Aristóteles. Desse modo, o mundo era encarado como um cosmos, dotado de uma ordenação harmônica repleta de correspondências entre os fenômenos celestes e os terrestres, ou sejam havia uma visão da natureza em conjunto. Tal perspectiva, permeou a Antiguidade e a Idade Média. No caso particular da ciência que se desenvolveu no mundo medieval, há de se acentuar a óbvia influência que o cristianismo exerceu sobre ela. A concepção aristotélica de cosmos, por exemplo, não foi plenamente absorvida pelos doutores medievais, haja vista que, para o filósofo grego, o mundo era eterno em si mesmo, mas, para o cristianismo, o mundo foi criado por Deus, do nada, sendo assim temporal, e não eterno. Essa compreensão cristã da ordem do mundo foi decisiva para as bases do conhecimento científico que se desenvolveu na modernidade. Um caso de “precursor” das teses sobre o movimento e a inércia dos corpos físicos foi Jean Buridan (1295-1358), um sacerdote e professor da Sorbonne no século XIV. Buridan era herdeiro direto da filosofia escolástica e, como destacou o historiador Thomas Woods Jr.: “O que Buridan procurou descobrir foi de que modo os corpos celestes, uma vez criados, puderam começar a mover-se e permanecer em movimento na ausência de uma força que os continuasse a propelir.” Se os corpos não participavam de um motor imóvel que os movia eternamente, como teorizava Aristóteles, com permaneciam em movimento após sua criação por Deus? A resposta à qual Buridan chegou foi: “Deus, após ter criado os corpos celestes, lhes havia conferido o movimento, e que esse movimento nunca se havia dissipado porque os corpos celestes, movendo-se no espaço exterior, não encontravam atrito e, que, portanto, não sofriam nenhuma força contrária que pudesse diminuir a sua velocidade ou interromper o seu movimento.” Como bem acrescentou o historiador Thomas Woods Jr., na investigação e elaboração teórica de Buridan estavam contidas em germe as ideias de movimento físico e de inércia, que foram comprovadas pelos experimentos de cientistas como Galileu Galilei. Aliás, uma das grandes diferenças entre a ciência medieval e a ciência moderna foi o desenvolvimento da técnica por essa última, isto é, a criação de dispositivos, como o telescópio e o microscópio, com a finalidade de melhor realizar a observação e a descrição dos fenômenos. Na ciência moderna, também havia uma visão diferente do mundo, que não era mais um cosmos ordenado e fechado, mas um universo infinito de dimensões quantificáveis e matematizáveis. Desse modo, deve-se procurar compreender com maior argúcia cada época da história e o que se pensou, conheceu e se desenvolveu em cada uma delas. Projetar as impressões que são de nosso tempo sobre tempos passados é um dos maiores erros de quem quer compreender bem a história.
Atividade: Leia o texto e observe a imagem para responder: 1) Por que dizer que o conhecimento científico só se iniciou com a Idade Moderna é equivocado? 2) Como era a visão da natureza que permeou a antiguidade e a Idade Média? 3) Qual a principal característica que mostra que a ciência medieval era influenciada pelo cristianismo? 4) Quais mecanismos foram desenvolvidos na Idade Média e se tornaram importantes instrumentos de observação e comprovação de fenômenos para o período posterior, a Idade Moderna? 5) A imagem acima é uma iluminura produzida na Idade Média, descreva como essa imagem oferece uma representação da união do pensamento cristão ao científico. |
ATIVIDADES DA SEMANA 13/10 ATÉ 16/10
Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e
enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no
particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no
classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com). Não
esqueça de se identificar com nome e serie! Entrega: até 19/10
Objetivo
da aula: apresentar as principais características
da Europa na formação das bases do mundo medieval, salientando as
transformações nos campos da economia, da religião, da cultura e da sociedade
da época. Reconhecer as grandes mudanças que deram origem a um novo período
da história: a Idade Média.
Tema
da aula: A baixa Idade Média
O
feudalismo é uma das principais características da Idade Média. Trata-se de
um sistema social, econômico e político que vigorou por todo período
medieval. Nesse sistema, terras eram concedidas por um suserano ao seu
vassalo em troca de fidelidade e ajuda militar. Os senhores feudais
controlavam os feudos, e a mão de obra era servil. Os servos deveriam pagar
impostos e trabalhar para os senhores e o clero.
A
atividade econômica feudal era a agricultura, e a produção atendia as
demandas internas do feudo. A Igreja Católica exercia grande influência
dentro dos feudos, onde aconteciam as cerimônias religiosas e os registros de
nascimento, casamento e morte. Assim, a presença da Igreja estava em todas as
etapas da vida dos indivíduos. O feudalismo entrou em crise no século XIV,
logo após as revoltas servis.
O
aumento populacional ocorrido a partir do ano 1000 foi motivado
principalmente pela diminuição significativa das guerras bárbaras. Esse
aumento populacional provocou significativas mudanças na estrutura medieval
e, mais tarde, levou à sua crise, no século XV. A
forma de lidar com a terra modificou-se. A produção agrícola aumentou e
passou-se a usar as terras que ficavam em repouso. Dessa forma, o desgaste da
terra não tardou a acontecer, acarretando dificuldades na produção. As
cidades voltaram a ter movimentação mais intensa, pois o aumento populacional
levou as pessoas a saírem do campo e retornarem a elas. O comércio também
voltou com atividade mais intensa por meio da troca de mercadorias. As
Cruzadas começaram como movimento religioso, mas, com o passar do tempo,
transformaram-se em expedições comerciais ao trazer as especiarias orientais
para a Europa ocidental. Essa movimentação Ocidente–Oriente fez retomar as
navegações pelo mar Mediterrâneo, até então abandonadas por causa da
ruralização da Europa e do domínio islâmico. Gênova e Veneza enriqueceram com
o comércio marítimo logo após fazerem um acordo com os comerciantes islâmicos
do Oriente. As
universidades promoveram mudanças na vida cultural da Idade Média. Surgidas
no século XIII, elas se tornaram locais de estudos e discussão livre de
ideias. Os mosteiros começaram a perder sua força cultural, que, desde o
início do período medieval, era intensa. A moeda circulando com mais
intensidade pela Europa por causa da volta às atividades comerciais passou a
financiar a produção artística e intelectual. A
retomada do comércio fez surgir as feiras. Elas funcionavam ao redor dos
feudos e comercializavam os produtos vindos do Oriente. Outras feiras
formavam-se às margens das estradas para garantir a segurança das comitivas
do comércio e a instalação de bancos para a troca de moedas. Cidades como
Champagne, na França, surgiram dessas feiras. Uma nova classe social
apareceu: a burguesia. Essas
transformações no mundo medieval começaram a fazer a estrutura social entrar
em crise. As bases da Idade Média foram afetadas. A agricultura perdia espaço
para o comércio. O campo esvaziava-se, e as cidades enchiam-se. As ideias que
eram dominadas pela Igreja circulavam livremente pelas universidades. A fé,
que era o elemento norteador do pensamento humano, perdia espaço para a
razão.
Atividade:
1)
Segundo o texto, quais as principais características do feudalismo? 2) A
Igreja Católica foi a instituição mais forte e importante do mundo medieval,
de que maneira ela atuava de forma a ter controle sobre a população? 3) O
fim da Idade Média é marcado pelo crescimento populacional, uma crise
agrícola e o ressurgimento do comércio. Podemos dizer que essas
características estavam interligadas? Por quê? 4)
As Cruzadas, expedições da Igreja Católica, tiveram também outra função muito
importante além da religiosa, qual? 5)
Qual a importância das feiras e que classe social surge nesse contexto?
Aula do Centro de Mídias:
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ATIVIDADES
DA SEMANA DE 28/09 ATÉ 02/10
Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A
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ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me
entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com). Não esqueça de se identificar com nome e
serie! Entrega: até
05/10
Objetivo
da aula:
apresentar as principais características da Europa na formação das bases do
mundo medieval, salientando as transformações nos campos da economia, da
religião, da cultura e da sociedade da época. Reconhecer as grandes mudanças
de dão origem a um novo período da história: a Idade Média.
Tema
da aula: As bases do mundo medieval
A
Idade Média é o período da história geral que se inicia no século V, logo
após a queda do Império Romano do Ocidente, e termina no século XV, com a
conquista de Constantinopla pelo Império Turco-Otomano. Foi um período
marcado pela síntese da herança romana com a cultura dos povos bárbaros que
invadiram o Império Romano. A
Igreja Católica tornou-se uma instituição poderosa e influente não apenas na
religião, mas também na sociedade medieval. A invasão bárbara provocou a fuga
da cidade em direção ao campo. A Europa ocidental ruralizava-se, e a riqueza
era a terra. A agricultura tornou-se a principal atividade econômica, e a
produção dos feudos era para o próprio sustento. A
partir do século XIII, por conta dos renascimentos comercial e urbano, o
mundo medieval começou a entrar em crise. A centralização do poder nas mãos
dos reis derrotou os senhores feudais, pacificou as revoltas servis e abriu
as portas da Europa para a Idade Moderna.
Por
que o nome “Idade Média”? Desde
a queda do Império Romano do Ocidente até o século XV, cunhou-se Idade Média
como um termo pejorativo, como se fosse um intervalo entre a Antiguidade
Clássica, ou seja, os tempos áureos da Grécia e Roma Antiga, e a Idade
Moderna, período de resgate da cultura humanística idealizada pelos primeiros
filósofos gregos e concretizada pelos romanos. Por
conta desse sentido pejorativo, chamou-se também a Idade Média de “Idade das
Trevas”. Além de ser um intervalo, o período medieval era tido como obscuro,
tomado pelas crenças ditadas pela Igreja Católica, que desprezava o
pensamento racional, e que não teve produções intelectuais de relevo. No
entanto, o termo Idade das Trevas já não é mais utilizado pela
historiografia. Reconhece-se hoje a vasta produção cultural da época
medieval, a importância da filosofia medieval para o conhecimento humano e a
importância dos livros e documentos da Antiguidade Clássica terem sido
preservados da destruição ao serem guardados nos mosteiros.
Características
da Idade Média Como
a Idade Média é um período extenso da história geral, convencionou-se
dividi-la em dois momentos: Alta
Idade Média (séc. V ao século X); Baixa
Idade Média (séc. X ao século XV). É
importante ressaltar que esses momentos não estão separados, mas um
complementa o outro.
Alta
Idade Média O
período da Alta Idade Média corresponde à formação da Europa medieval até o
seu apogeu, no século X. O Império Romano do Ocidente acabou no século IV, e
o imenso território conquistado pelos romanos pertencia então aos povos
bárbaros. O termo “bárbaro” era como os romanos chamavam os povos que não
faziam parte do seu império, que estavam fora dos limites romanos, ou seja,
eram aqueles que não compartilhavam do mesmo costume romano, que não tinham a
cidadania romana. A
Alta Idade Média constituiu-se pela junção da herança romana com os costumes
dos povos bárbaros. A invasão bárbara alcançou a cidade de Roma, que foi
saqueada diversas vezes. O temor dessas invasões fez com que os habitantes das
cidades buscassem refúgio e trabalho no campo. Ocorreu o que chamamos de
ruralização da Europa. Os
reinos germânicos adaptaram seus costumes aos os dos romanos. A Igreja
Católica aliou-se aos reis e tornou-se a grande ponte entre o mundo germânico
e o mundo romano. Os povos bárbaros abandonaram suas antigas práticas
religiosas e aderiram ao cristianismo. A fé cristã expandiu-se pela Europa
ocidental, reforçando o poder do papa. Foi no Império Carolíngio, no século
VII, que a Igreja conseguiu consolidar o seu domínio. O
imperador Carlos Magno conquistou uma grande quantidade de terras e doou
algumas delas à Igreja. Começava a formação dos Estados pontifícios, grandes
quantidades de terra que estavam sob o domínio do papa. Carlos Magno promoveu
a distribuição de terras aos senhores feudais exigindo em troca a sua
fidelidade e seu auxílio em caso de guerra. Logo após a sua morte, seus
filhos não conseguiram manter a unidade do império, que acabou
dissolvendo-se. O poder foi descentralizado entre os senhores feudais. A
sociedade medieval era estamental, ou seja, não possibilitava a ascensão
social. No topo da pirâmide estava o clero, logo abaixo vinha a nobreza, e na
base estavam os servos, os únicos que trabalhavam e sustentavam as classes de
cima. A agricultura tornou-se a principal atividade econômica. Os servos
trabalhavam na terra para o seu próprio sustento, de sua família e do seu
senhor. Havia
uma dinâmica ao lidar-se com a terra aproveitando-a ao máximo sem
desgastá-la. Enquanto uma parte da terra era utilizada para o cultivo, uma
outra porção dela ficava em repouso. Logo após a colheita, a terra trabalhada
ficava em repouso e a outra era utilizada. Esse era o sistema de rotação, que
evitava o desgaste do solo. A
cultura da Alta Idade Média estava concentrada nos mosteiros. A produção da
Antiguidade Clássica foi guardada, e os monges copistas tinham a missão de
copiar os textos antigos para que não se perdessem com o tempo. O acesso às
bibliotecas dos mosteiros era restrito e o trabalho era manual. (Fonte:
Mundo Educação Uol)
Atividade: 1)
Quais são os eventos que marcam o início e fim do período medieval? 2)
Qual a principal riqueza do período medieval e a principal atividade
econômica? 3)
por que os historiadores dizem que “Idade Média” é uma denominação
pejorativa? E como os historiadores veem hoje esse período? 4)
A Idade Média é marcada por uma vida rural. Qual foi o motivo do
desenvolvimento da vida no campo nesse período? 5)
A Igreja Católica foi uma instituição importante do mundo medieval. Como se
deu essa presença da Igreja no período medieval? 6)
Segundo o texto, por que a sociedade medieval é considerada estamental? 7)
Qual a importância cultural dos mosteiros na Idade Média?
Aula
do CMSP:
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ATIVIDADES PARA A SEMANA DE 21/09 ATÉ 25/09
Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A
entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika),
ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me
entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com). Não esqueça de se identificar com nome e
serie! Entrega: até
28/09 Objetivo da aula:
apresentar as principais características do Império Bizantino e identificar
as relações entre religião e poder político no Império Bizantino.
Tema da aula: o Império
Bizantino
O
colapso do Império Romano sentiu um de seus maiores golpes quando, em 395, o
imperador Teodósio dividiu os territórios em Império Romano do Ocidente e do
Oriente. Em 330, o imperador Constantino criou a cidade de Constantinopla no
local onde anteriormente localizava-se a colônia grega de Bizâncio. Não
sentido os reflexos da desintegração do Império Romano, a cidade de
Constantinopla aproveitou de sua posição estratégica para transformar-se em
um importante centro comercial. Cercada
por águas e uma imponente fortificação, a cidade de Constantinopla tornou-se
uma salvaguarda aos conflitos que marcaram o início da Idade Média. Com o
passar do tempo, o Império Bizantino alcançou seu esplendor graças à sua
prosperidade econômica e seu governo centralizado. No governo de Justiniano
(527 – 565), o império implementou um projeto de expansão territorial que
visava recuperar o antigo esplendor vivido pelo Antigo Império Romano. Ao
longo de seu reinado, Justiniano conseguiu conter o avanço militar dos persas
e búlgaros sob a região balcânica. Logo depois, empreendeu a expulsão dos
vândalos do Norte da África. Mais tarde, deu fim à dominação gótica na
Península Itálica e tomou a Península Ibérica dos visigodos. Apesar de chegar
a reagrupar os antigos domínios da Roma Antiga, Justiniano não conseguiu
resistir às novas invasões dos povos germânicos na Europa e a dominação árabe
no Norte da África. No
plano político, Justiniano buscou a formulação de leis que se inspiravam nos
antigos códigos jurídicos romanos. Formando um conjunto de juristas
influenciados pelo Direito Romano, Justiniano compilou um grupo de leis que
formaram o chamado Corpo do Direito Civil. Apesar de empreender a ampliação
dos domínios do império, Justiniano foi vítima de uma grande conturbação. Na
Revolta de Nika (532), vários populares organizaram um movimento em protesto
contra as pesadas cargas tributárias e o grande gasto empreendido nas
campanhas militares. Mesmo
contando com essa aproximação do mundo romano, o Império Bizantino sofreu
influência dos valores da cultura grega e asiática. Um dos traços mais
nítidos dessa multiplicidade da cultura bizantina nota-se nas
particularidades de sua prática religiosa cristã. Divergindo de princípios do
catolicismo romano, os cristãos bizantinos não reconheciam a natureza física
de Cristo, admitindo somente sua existência espiritual. Além disso,
repudiavam a adoração de imagens chegando até mesmo a liderarem um movimento
iconoclasta. Essas
divergências doutrinárias chegaram ao seu auge quando, em 1054, o Cisma do
Oriente estabeleceu a divisão da Igreja em Católica Apostólica Romana e Ortodoxa.
Dessa forma, a doutrina cristã oriental começou a sofrer uma orientação
afastada de diversos princípios do catolicismo tradicional contando com
lideranças diferentes das de Roma. Na
Baixa Idade Média, o Império Bizantino deu seus primeiros sinais de
enfraquecimento. O movimento cruzadista e a ascensão comercial das cidades
italianas foram responsáveis pela desestruturação do Império. No século XIV,
a expansão turco-otomana na região dos Bálcãs e da Ásia Menor reduziu o
império à cidade de Constantinopla. Finalmente, em 1453, os turcos dominaram
a cidade e deram o nome de Istambul, uma das principais cidades da Turquia. (Fonte: Brasil Escola Uol)
Atividade:
Leia o texto e observe o mapa para responder: 1) Segundo o texto,
que evento também marca o colapso do Império Romano? 2) Observando o mapa,
notamos a grande extensão que atingiu o Império Bizantino. Quais motivos
levaram ao seu considerável desenvolvimento? 3) O governo de
Justiniano adotou conhecimento dos romanos para a sua organização. Segundo o
texto, qual foi o recurso romano adotado por esse governante? 4) Que traço marca a
multiplicidade da cultura bizantina? 5) Qual foi o auge
das divergências de doutrina religiosa nesse momento da história? 6) A tomada de
Constantinopla pelos turcos em 1453 é considerado um momento tão importante
que marca o fim da Idade Média e início da Idade Moderna. Quais outros fatores marcam esse
enfraquecimento do Império Bizantino?
Aula
do CMSP sobre esse tema: |
Observação
importante: As atividades devem ser feitas no caderno
e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no
particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no
classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Não esqueça de se identificar com nome e
serie!
Entrega:
até 21/09
Objetivo:
As questões a seguir tem como objetivo aprofundar os conhecimentos e são
referentes aos temas estudados ao longo deste ano. Elas abarcam, portanto,
desde a pré-história, passando pelas sociedades antigas como o Egito, a
Grécia e Roma. Leiam com atenção e marquem as alternativas que julgarem
corretas.
1. A
transição do Paleolítico Superior para o Neolítico (entre 10 000 a.C. e 7000
a.C.) foi acompanhada por algumas mudanças básicas para a humanidade. Entre
essas, poderíamos citar:
a) o
aparecimento da linguagem falada;
b) a
domesticação dos animais e plantas, isto é o aparecimento da agricultura e do
pastoreio;
c) o
aparecimento da magia e da arte;
d) o
povoamento de amplas áreas antes não povoadas, como a Europa Central e
Ocidental;
e) o
aparecimento de vários novos instrumentos, como a agulha de osso, os arpões,
os anzóis, a machadinha, a lança e a faca.
2. O
Egito é visitado anualmente por milhões de turistas de todos os quadrantes do
planeta, desejosos de ver com os próprios olhos a grandiosidade do poder
esculpida em pedra há milênios: as pirâmides de Gizé, as tumbas do Vale dos
Reis e os numerosos templos construídos ao longo do Nilo.
O que hoje se transformou
em atração turística era, no passado, interpretado de forma muito diferente,
pois:
a)
significava, entre outros aspectos, o poder que os faraós tinham para
escravizar grandes contingentes populacionais que trabalhavam nesses
monumentos.
b)
representava para as populações do alto Egito a possibilidade de migrar para
o sul e encontrar trabalho nos canteiros faraônicos.
c)
significava a solução para os problemas econômicos, uma vez que os faraós
sacrificavam aos deuses suas riquezas, construindo templos.
d)
representava a possibilidade de o faraó ordenar a sociedade, obrigando os
desocupados a trabalharem em obras públicas, que engrandeceram o próprio
Egito.
e)
significava um peso para a população egípcia, que condenava o luxo faraônico
e a religião baseada em crenças e superstições.
3.
“Quem construiu Tebas, a das sete portas? Nos livros vem o nome dos reis, mas
foram os reis que transportaram as pedras? Babilônia, tantas vezes destruída,
quem outras tantas a reconstruiu? Em que casas da Lima Dourada moravam seus
obreiros?”
(Perguntas
de um operário que lê. Bertold Brecht)
Heródoto de Halicarnasso,
nascido no século V a.C., é comumente conhecido como “o Pai da História”. De
acordo com o historiador François Hartog, Heródoto interessava-se, entre
outras questões, pelas maravilhas e pelos monumentos considerados, muitas
vezes, expressões da influência divina.
Considerando os
questionamentos de Bertold Brecht, assinale a alternativa que contém a melhor
interpretação para a frase de Heródoto: “O Egito é uma dádiva do Nilo”.
a)
Permite constatar o desconhecimento de Heródoto no que diz respeito à Geografia,
uma vez que os rios que atravessam o território egípcio são Tigre e Eufrates.
b)
Representa um anacronismo pois, no século V a.C., quando proferida, o Egito
era ainda colônia do grande Império Bizantino.
c)
Atribui apenas à presença do Nilo o desenvolvimento do Egito, porém não
considera a importância da presença humana, do trabalho empreendido na
utilização do rio e dos benefícios naturais para o desenvolvimento da região.
d)
Representa a profunda religiosidade do povo egípcio, o qual atribuía ao deus
Nilo o desenvolvimento do Império, à época, no período pré-dinástico.
e)
Atribui centralidade às ações do imperador Nilo que, entre os séculos VI a.C.
e V a.C., administrou o processo de expansão territorial do Império Egípcio,
sem, todavia, ressaltar a participação dos soldados que lutavam sob o comando
do imperador.
4.
“Nunca temi homens que têm no centro de sua cidade um local para reunirem-se
e enganarem-se uns aos outros com juramentos. Com estas palavras, Ciro
insultou todos os gregos, pois eles têm suas ágoras [praças] onde se reúnem
para comprar e vender; os persas ignoram completamente o uso de ágoras e não
têm lugar algum com essa finalidade”.
(Heródoto,
Histórias, séc. V a.C.)
O texto expressa:
a) a
inferioridade dos persas que, ao contrário dos gregos, não conheciam ainda a
vida em cidades.
b) a
desigualdade entre gregos e persas, apesar dos mesmos usos que ambos faziam
do espaço urbano.
c) o
caráter grego, fundamentado no uso específico do espaço cívico, construído em
oposição aos outros.
d) a
incapacidade do autor olhar com objetividade os persas e descrever seus
costumes diferentes.
e) a
complacência dos persas para com os gregos, decorrente da superioridade de
seu poderio econômico e militar.
5.
“Mas, já que estamos a examinar qual é a constituição política perfeita,
sendo essa constituição a que mais contribui para a felicidade da cidade...
os cidadãos não devem exercer as artes mecânicas nem as profissões mercantis;
porque este gênero de vida tem qualquer coisa de vil, e é contrário à virtude.
É preciso mesmo, para que sejam verdadeiros cidadãos, que eles não se façam
lavradores; porque o descanso lhes é necessário para fazer nascer a virtude
em sua alma, e para executar os deveres civis.
(Aristóteles.
A política. Livro IV, cap. VIII)
A partir da citação acima
e de seus conhecimentos sobre a estrutura político-social da Grécia Antiga,
assinale a alternativa correta.
a) A
ideia de democracia grega está ligada ao fato de que todos aqueles que
habitavam uma cidade-estado dispunham dos mesmos direitos e deveres, uma vez
que todos os trabalhos e profissões eram igualmente valorizados.
b) A
cidadania era uma forma de distinção social porque nem todos os habitantes de
uma cidade eram considerados cidadãos. Estrangeiros e mulheres, por exemplo, não
dispunham dos direitos de cidadania e não tinham direito a voto nas
assembleias.
c)
As profissões mercantis eram desencorajadas devido à supremacia da Igreja
Católica na administração política grega, durante o Período Clássico. Neste
período, a usura e o exercício do lucro eram vivamente condenados por ferirem
os princípios cristãos.
d)
Todos os homens que habitavam uma cidade eram considerados cidadãos. A
cidadania, na Grécia Clássica, era qualificada em ordens, sendo que os
proprietários de terras eram cidadãos de primeira ordem e os trabalhadores
braçais de segunda ordem. Todos, porém, tinham direito de voz e voto nas
assembleias.
e) A
ideia de cidadania, descrita por Aristóteles, é considerada ainda hoje um
ideal, uma vez que é plenamente inclusiva e qualifica de forma igualitária
todos os trabalhos e profissões.
6.
Dentre os legados dos gregos da Antiguidade Clássica que se mantêm na vida
contemporânea, podemos citar:
a) a
concepção de democracia com a participação do voto universal.
b) a
promoção do espírito de confraternização por intermédio do esporte e de
jogos.
c) a
idealização e a valorização do trabalho manual em todas as suas dimensões.
d)
os valores artísticos como expressão do mundo religioso e cristão.
e)
os planejamentos urbanísticos segundo padrões das cidades acrópoles.
7.
TEXTO I:
Sólon é o primeiro nome
grego que nos vem à mente quando terra e dívida são mencionadas juntas. Logo
depois de 600 a.C., ele foi designado “legislador” em Atenas, com poderes sem
precedentes, porque a exigência de redistribuição de terras e o cancelamento
das dívidas não podiam continuar bloqueados pela oligarquia dos proprietários
de terra por meio da força ou de pequenas concessões.
(FINLEY,
M. Economia e sociedade na Grécia antiga.)
TEXTO II:
A “Lei das Doze Tábuas” se
tornou um dos textos fundamentais do direito romano, uma das principais
heranças romanas que chegaram até nos. A publicação dessas leis, por volta de
450 a.C., foi importante pois o conhecimento das “regras do jogo” da vida em
sociedade é um instrumento favorável ao homem comum e potencialmente
limitador da hegemonia e arbítrio dos poderosos.
FUNARI,
P. P. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2011 (adaptado).
O ponto de convergência
entre as realidades sociopolíticas indicadas nos textos consiste na ideia de
que a:
a)
discussão de preceitos formais estabeleceu a democracia.
b)
invenção de códigos jurídicos desarticulou as aristocracias
c)
formulação de regulamentos oficiais instituiu as sociedades.
d)
definição de princípios morais encerrou os conflitos de interesses.
e)
criação de normas coletivas diminuiu as desigualdades de tratamento.
8.
Durante a realeza, e nos primeiros anos republicanos, as leis eram
transmitidas oralmente de uma geração para outra. A ausência de uma
legislação escrita permitia aos patrícios manipular a justiça conforme seus
interesses. Em 451 a.C., porém, os plebeus conseguiram eleger uma comissão de
dez pessoas – os decênviros – para escrever as leis. Dois deles viajaram a
Atenas, na Grécia, para estudar a legislação de Sólon.
COULANGES,
F. A cidade antiga. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
A superação da tradição
jurídica oral no mundo antigo, descrita no texto, esteve relacionada à:
a)
adoção do sufrágio universal masculino.
b)
extensão da cidadania aos homens livres.
c)
afirmação de instituições democráticas.
d)
implantação de direitos sociais.
e)
tripartição dos poderes políticos.
9.
"Somos servos da lei para podermos ser livres." Cícero.
"O que apraz ao príncipe tem força de
lei." Ulpiano.
As frases acima são de
dois cidadãos da Roma Clássica que viveram praticamente no mesmo século,
quando ocorreu a transição da República (Cícero) para o Império (Ulpiano).
Tendo como base as sentenças acima, considere as afirmações:
I. A diferença nos significados da lei é
apenas aparente, uma vez que os romanos não levavam em consideração as normas
jurídicas.
II. Tanto na República como no Império, a
lei era o resultado de discussões entre os representantes escolhidos pelo
povo romano.
III. A lei republicana definia que os
direitos de um cidadão acabavam quando começavam os direitos de outro
cidadão.
IV. Existia, na época imperial, um poder
acima da legislação romana.
Estão corretas, apenas:
a) I
e III
b) I
e III
c)
Il e III
d)
II e IV
e)
III e IV
10. A
Lei das Doze Tábuas, de meados do século V a.C., fixou por escrito um velho
direito costumeiro. No relativo às dívidas não pagas, o código permitia, em
última análise, matar o devedor; ou vendê-lo como escravo “do outro lado do
Tibre” — isto é, fora do território de Roma.
(CARDOSO,
C. F Trabalho compulsório na Antiguidade. São Paulo: Graal, 2003.)
A referida lei foi um
marco na luta por direitos na Roma Antiga, pois possibilitou que os plebeus:
a)
modificassem a estrutura agrária assentada no latifúndio.
b)
exercessem a prática da escravidão sobre seus devedores.
c)
conquistassem a possibilidade de casamento com os patrícios.
d)
ampliassem a participação política nos cargos políticos públicos.
e)
reivindicassem as mudanças sociais com base no conhecimento das leis.
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Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Não esqueça de se identificar com nome e serie!
Entrega: até 14/09
Objetivo da aula: dar continuidade ao tema da aula anterior, apresentando o contexto da queda do Império Romano e os principais motivos que levaram a essa queda. Assim como analisar o conceito de povos bárbaros.
Tema da aula: O Império Romano
O Império Romano foi formado quando Otávio Augusto (27 a.C. a 14 d.C) foi posto no poder, tornando-se o primeiro César. Após a morte dele, quatro dinastias de imperadores assumiram o poder da Roma Antiga, em um período conhecido como Alto império (27 a. C. a 235 d.C).
O Império Romano atingiu grande extensão, como podemos observar no mapa abaixo. Sendo que Roma, uma região na península itálica, passou a ser um grande império, que circundava todo o Mar Mediterrâneo:
A queda do Império Romano
Roma possuía uma vasta extensão territorial, no entanto, a administração pública não foi capaz de organizar a civilização de forma ordenada, pois realizaram algumas ações como o abuso de autoridade e poder.
Em razão da ruim administração política, O Império Romano chegou ao fim, principalmente por motivos como: a falta de escravos, o aumento de impostos e, principalmente, pela invasão dos povos bárbaros a Roma Antiga.
O Império Romano sofreu divisão após a morte do imperador Teodósio em 395. Os filhos dele, Honório e Arcádio assumiram cada uma região. O primeiro ficou com Império Romano do Ocidente e o segundo com Império Romano do Oriente.
A capital do Império Romano era Constantinopla. A região foi invadida pelos turcos que a conquistaram em 1453. Esse momento é marcado na história como o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna.
Em razão de ataques de bárbaros assim como falta de organização política, Império romano caiu. O último a administrá-la foi Rômulo Augusto.
Fonte: Bárbaros e romanos eram mais parecidos do que imaginamos
É comum imaginar os bárbaros como invasores violentos, que saqueavam e matavam para abrir caminho à força nos territórios do Império Romano. No entanto, graças a um conjunto de documentos conhecidos como leis bárbaras, os trabalhos mais recentes dos historiadores indicam que nem eram os bárbaros selvagens sanguinários, nem eram tão diferentes dos romanos. É o que nos conta Marcelo Cândido da Silva, professor do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, que está lançando na França um livro que procura apresentar o que há de mais inovador sobre o tema. “Durante muito tempo se acreditou que as chamadas sociedades bárbaras fossem sociedades extremamente violentas, marcadas por crimes sem punição, por assassinatos, pilhagens etc. Ora, embora essa violência existisse, ela não era tão grande quanto se imaginava até a segunda metade do século 20”, conta o historiador da USP. O que as pesquisas mais atuais mostram é que, ao contrário da imagem que ficou no imaginário popular, bárbaros e romanos eram muito mais parecidos do que se costuma supor.
(Fonte: Jornal da USP. Por Silvana Salles. 2018. Bárbaros e romanos eram mais parecidos do que imaginamos.)
Atividade: Leia o texto e observe o mapa para responder:
1) Que observação podemos fazer ao ler o mapa do Império Romano?
2) A queda do Império tem também relação com sua expansão? Justifique sua resposta.
3) Quais outros fatores levaram ao fim do grande Império Romano?
4) O Império Romano do Oriente ainda sobreviveu por longo tempo, mas ao terminar rompeu-se também um período da história. Que acontecimento marca o fim da Idade Média e início da Idade Moderna?
5) A fonte retirada do jornal da USP, mostra uma visão nova a respeito dos povos bárbaros, tidos como os responsáveis pelo fim do império romano devido a suas invasões. Que visão é essa?
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Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
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Entrega: até 08/09
Objetivo da aula: dar continuidade ao tema da aula anterior, apresentando o contexto da ocupação da Península Itálica, as primeiras formas de organização social e a política de Roma na antiguidade e comparando a política romana com o nosso contexto político atual.
Tema da aula: A civilização romana antiga
O texto a seguir é a continuação da aula anterior referente às conquistas da República romana. Alguns conceitos trazidos no texto também estão explicados na aula anterior.
Texto 1: Conquistas da República Romana
(Fórum romano.)
Os tribunos da plebe
Os tribunos da plebe chamado também de tribuno plebeu ou de tribuno do povo foi uma conquista que viabilizou o primeiro cargo para o plebeus. Por meio desse estabelecimento, os magistrados poderiam vetar qualquer decisão que prejudicasse a classe. Outro fato era que os plebeus tinham o direito de reivindicar as medidas do Senado, assim como incluir seus direitos nas leis de Roma.
A Lei das Doze Tábuas
Não apenas os tribunos da Plebe, mas outra importante conquista dos plebeus foi a Lei das Doze Tábuas. Ela diz respeito a normas escritas válidas para patrícios e os plebeus. Antes da Lei das Doze Tábuas, representantes dos patrícios e os pontífices mantinham as normas em segredo, no intuito de se beneficiarem. Além disso, as leis romanas eram contra a plebe e, por conta disso, em 462 a.C., o plebeu Terentílio exigiu que fosse publicado um código oficial e legal.
Em síntese, com a Lei das Doze Tábuas os plebeus conseguiram ter conhecimento das leis escritas de modo que impedissem prejuízos à classe. Por outro lado, os patrícios no início resistiram a medida, contudo as novas normas foram estabelecidas e colocadas no Fórum Romano.
As eleições dos magistrados
Outra conquista dos plebeus foi a eleição dos magistrados em 362 a. C. Esse episódio estabeleceu a eleição do primeiro cônsul dos plebeus.
A crise da República
A Roma Antiga na era da República foi marcado por muitos conflitos sociais e pela instabilidade política. Não existe uma data que marque quando começou, assim como o principal fator que motivou a crise na República romana. Contudo, violências contra os escravos, reformas agrárias e guerras internas e externas contribuíram com o processo.
Atividade 1: a partir das informações do texto, responda:
1) Explique com suas palavras as três conquistas do período republicano da Roma antiga, tente explicar por que essas conquistas foram importantes para a sociedade romana.
2) Compare a República romana com a nossa Republica atual e registre semelhanças e diferenças. (Você também pode rever o conteúdo da aula anterior.)
Texto 2: A questão agrária
A questão da distribuição agrária é um problema bastante complexo, não apenas na atualidade. Durante o período republicano de Roma, o tribuno da plebe Tibério Graco propôs uma lei regulamentando o uso das terras públicas que, segundo ele, deveriam ser distribuídas entre os pobres e os sem-terra de Roma. Seu principal objetivo era melhorar a vida dos plebeus que serviam no exército romano como legionários; após o serviço militar, muitos deles se viam empobrecidos e sem suas terras, tomadas pelos ricos na sua ausência. A proposta de reforma agrária de Tibério era uma afronta aos patrícios ricos e ele acabou sendo assassinado. Seu irmão, Caio Graco, retomou a discussão, quando eleito no intuito de beneficiar os mais pobres e acabou tendo o mesmo destino.
(Texto disponível no caderno do aluno, volume 3.)
Atividade 2: A partir do texto acima e considerando a discussão em torno na distribuição de terras até hoje, responda:
1) Qual o critério utilizado para a distribuição de terras na Roma antiga?
2) Qual o objetivo de se distribuir as terras romanas?
3) Qual o desfecho dessa tentativa de reforma agrária na República romana?
4) A questão agrária está presente também em nossa sociedade atual. O que você sabe sobre isso? Se necessário faça uma pesquisa para responder.
A aula do CMSP:
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Entrega: até 24/08
Objetivo da aula: apresentar o contexto da ocupação da Península Itálica, as primeiras formas de organização social e a política de Roma na antiguidade.
Tema da aula: A civilização romana – origens
Roma: um dos maiores impérios
A Roma Antiga corresponde a uma civilização da Península Itálica que teve origem no século VIII a. C. Essa região que no início era uma pequena aldeia tornou-se um dos maiores impérios no mundo antigo.
A origem da Roma Antiga
A origem da cidade de Roma também está baseada na mitologia. De acordo com a lenda, o que levou a fundação foi quando Eneias, chefe troiano, fugiu dos gregos após eles invadirem Troia. Eneias foi para a Itália e no local ele casou com a filha de um rei latino.
Com base na mitologia, os descendentes de Eneias, os gêmeos Rômulo e Remo foram atirados no rio Tibre, por Amúlio, o rei da cidade. No entanto, eles foram salvos por uma loba que os amamentaram e, após isso, camponeses criaram as crianças. Na fase adulta Rômulo e Remo voltaram para Alba Longa e tiram Amúlio do trono. Com isso, fundaram Roma em 753 a.C.
O período da Monarquia
O período da Monarquia vai desde 753 a 509 a. C. Nessa época a sociedade da Roma Antiga era constituída por quatro grupos: patrícios, plebeus, clientes e os escravos.
Os grandes grupos sociais da Roma Antiga
Como citado, na fase da monarquia já havia a divisão entre patrícios, plebeus, clientes e os escravos. Os primeiros eram aqueles que faziam parte da classe nobre e eram proprietários de terras. Eles eram cidadãos romanos e a menor classe que formava a sociedade romana. Eles eram os únicos a usufruírem de benefícios políticos.
Outra classe que formavam a Roma Antiga era a dos plebeus. Esses, por sua vez, eram comerciantes, camponeses e artesãos. Os plebeus eram povos oriundos de cidades conquistadas pelos romanos. Embora fossem pessoas livres, eles não tinham direitos de cidadãos como os plebeus.
Já os clientes, dizem respeito, aos prestadores de serviços. Por sua vez, os escravos eram aqueles que realizavam trabalhos e não tinham quase nenhum direito, apenas os seus donos. Era comum pessoas que perdessem guerras ou tivessem com dívidas tornarem-se escavas. No entanto, quem crianças que tinham mães escravas, também era convertida à escravidão.
A era da República
A República na Roma Antiga iniciou em 509 a. C., após o rei Tarquínio ser expulso da cidade pelos plebeus e patrícios.
As instituições sociais e econômicas durante a Roma Antiga fortaleceram-se e a cidade expandiu o território. A Roma Antiga nessa época passou a ser uma das civilizações mais poderosas do mudo antigo e o Senado começou a governar.
Era tarefa dos magistrados, ou seja, os responsáveis pelas decisões do Senado, exercerem atividades como: a cobrança de impostos, julgar crimes, como também vigiar os costumes públicos. Os patrícios eram quem conduziam as decisões políticas e também constituíam parte do Senado. Eles ainda organizavam as pautas públicas de maneira que desfrutassem ao máximo de privilégios.
Os plebeus, por outro lado, não tinham o direito de intervir nas decisões do Senado. Contudo, eram essenciais para o exército de Roma. Conscientes disso, eles passaram a lutar pelos direitos e conseguiram alguns, como: os tribunos da Plebe, a Lei das Doze Tábuas e as eleições dos magistrados, os quais serão tema da próxima aula.
Atividade: Responda as questões abaixo segundo o texto:
1) Onde está localizada geograficamente o início da civilização romana e qual a data dessa origem?
2) Durante o seu período monárquico, a sociedade romana estava dividida em 4 grupos: patrícios, plebeus, cliente e escravos. Explique a função de cada um desses grupos na sociedade romana.
3) A República na Roma Antiga iniciou em 509 a. C., quais foram as principais transformações desse período?
4) Quais eram algumas das funções do senado romano, citados no texto?
5) Para qual atividade eram essenciais os plebeus e quais suas conquistas diante da conscientização de que eram importantes para Roma?
A aula do Centro de Mídias pode ajudá-lo a compreender melhor o tema:
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ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 10/08 ATÉ 17/08
Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Objetivo da aula: compreender a formação dos grandes centros de cultura helenística e a difusão cultural e da língua grega entre os povos conquistados por Alexandre, responsável pelas trocas culturais entre o ocidente e oriente.
O Período Helenístico
O Período Helenístico foi marcado pelo domínio do Império Macedônio sobre a Grécia. Localizados em uma região ao norte da Grécia, eram considerados bárbaros pelos povos gregos. Liderados por Felipe II conseguiram conquistar toda a Grécia em 338 a.C. marcando o início do período. Felipe morreu em batalha mas seu trono ficou para o filho, Alexandre Magno, que ascendeu ao poder em 336 a.C. Alexandre fora educado pela cultura grega e teve aulas com Aristóteles, o que marcou sua trajetória de conquista dos povos do oriente.
Alexandre Magno, que passou a ser conhecido como Alexandre, o Grande, foi o principal responsável pela cultura helenística que marcou o período. Além de manter os domínios já conquistados pelo pai, rumou em direção ao oriente conquistando novas terras e fazendo do seu império um império extenso. Após a morte de Alexandre, vítima de doença à época, seu império não se sustentou e foi dividido.
Alexandre Magno foi um importante nome do mundo antigo. O domínio macedônio e a expansão de Alexandre, o Grande, marcaram o que chamamos de Período Helenístico, que se estende desde a conquista da Grécia pelos macedônios em 338 a.C. até sua anexação pelos romanos em 146 a.C.
Ao herdar o trono de seu pai, Felipe II, Alexandre procurou manter os domínios já conquistados por Felipe e expandir seu poder. Foi um viajante conquistador que, por onde passou, dominou os povos e tratou de espalhar a cultura grega. Nas sociedades que conquistou estabeleceu a forma de vida grega e sua organização social. Assim, o período helenístico foi marcado pela mistura: dos povos conquistados do oriente com a cultura grega. Ao construir templos, ágoras e ginásios por onde passaram a cultura grega se expandiu. O centro desta nova cultura, um misto dos gregos e da cultura oriental, estava localizada no Egito, na cidade de Alexandria, que teve a maior biblioteca do mundo antigo: a biblioteca de Alexandria.
No entanto, a cultura helenística continuou existindo, pois se caracteriza por ser o resultado da mistura das culturas gregas e dos povos orientais conquistados por Alexandre. Foi através dele que a cultura grega se expandiu e se alastrou pelo oriente. Os povos conquistados por Alexandre conviveram com a cultura grega assim como os gregos e macedônios conviveram com a cultura local, formando o que chamamos de helenismo. Ainda assim, há pesquisadores que afirmam que é preciso ter cuidado: a expansão da cultura grega e a sua apropriação entre as sociedades orientais se deu, especialmente, entre as suas elites, que frequentavam os espaços destinados à difusão da cultura grega. Foi neste período que a cultura grega, além de se colocar para as sociedades ocidentais através das ideias, se fez presente também na forma física. As esculturas são grandes marcas da cultura helenística: elas representam os corpos humanos e são meticulosamente detalhadas a ponto de representarem corpos em movimento.
O Império de Alexandre era bastante extenso. Ele conseguiu atingir lugares distantes e desejados por muitos: além do Egito, da Mesopotâmia, da Síria e da Pérsia, já conectados pelo mar com os gregos, Alexandre chegou à Índia. Após um longo período de profusão da cultura helenística, uma fusão de diversas sociedades e culturas – gregos, persas, egípcios – os romanos finalmente conseguiram dominá-los em seu projeto expansionista e acabaram com o antigo Império Macedônico.
(Fonte: Site InfoEscola)
Mapa do Império de Alexandre.
Atividade: A partir das informações presentes no texto, responda:
1) O que marca o período que denominamos de Helenístico?
2) Como Alexandre conseguiu propiciar uma troca cultural entre os povos do ocidente e do oriente?
3) Qual foi o maior símbolo dessa cultura helenística e onde estava localizada?
4) Por que pesquisadores ressaltam que é preciso ter cuidado quando se fala dessa expansão da cultura grega?
5) O mapa acima nos mostra a expansão do Império de Alexandre (há um mapa também na última aula do caderno do aluno para olharem melhor). O que podemos concluir observando o mapa?
6) As trocas culturais acontecem, elas permeiam toda a nossa história e o Império de Alexandre foi um grande exemplo disso. Escreva com suas palavras porque você acha importante que as trocas culturais aconteçam, levando em consideração a atualidade.
A aula do Centro de mídias pode ajudá-lo a compreender melhor a aula e a desenvolver a atividade:
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Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e
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classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Objetivo da aula: Retomar o conteúdo sobre a Grécia antiga,
dando ênfase à educação e sua importância para essa civilização, além de
propiciar a reflexão quanto ao papel desta na atualidade.
Texto: A educação grega
A Constituição brasileira
estabelece que a educação é um direito do cidadão e um dever do Estado e da
família. O compromisso do Estado com a Educação deve ser cumprido mediante a
garantia da educação básica (educação infantil, ensino fundamental e médio)
gratuita e obrigatória. As instituições privadas são livres para atuar nessas
áreas, desde que respeitem as normas gerais da educação nacional.
Na Grécia antiga, as
características da educação variavam de acordo com os costumes e os valores
de cada cidade. A educação em Esparta, por exemplo, dirigia-se aos filhos de
cidadãos e era totalmente voltada para a formação do soldado hoplita,
minimizando a instrução intelectual. Aos 7 anos de idade, os meninos se
tornavam responsabilidade do Estado. Vivendo em acampamentos militares,
deviam suportar a fome e o frio, o castigo e a dor.
A formação das meninas espartanas
era semelhante à dos meninos. Entretanto, continuavam morando em casa. Deviam
exercer atividades físicas para gerar filhos fortes e vigorosos. Após a
primeira menstruação, recebiam instrução fornecida pelas mães, aprendendo
como educar um futuro soldado hoplita.
Em Atenas, os meninos, filhos de
cidadãos atenienses, dedicavam-se às atividades físicas e esportivas desde os
7 anos de idade. Também recebiam instrução intelectual por meio de um mestre,
que lhes ensinava a ler, a escrever e a recitar poemas. Os jovens e adultos
de famílias ricas, que não precisavam trabalhar para viver, frequentavam os
ginásios públicos, onde tinham treinamentos físicos, formação intelectual e
eram preparados para a vida pública.
As meninas atenienses das camadas
mais altas passavam a maior parte do tempo no gineceu, parte da casa onde
aprendiam a fiar e a cuidar de outros afazeres domésticos. Educadas para o
matrimônio, as mulheres atenienses circulavam pela pólis menos que as
mulheres espartanas. Nas famílias mais pobres, as esposas trabalhavam lado a
lado com seus maridos, fosse na agricultura ou no artesanato.
Questões:
1)
Segundo o texto, o que estabelece a Constituição brasileira em relação à
educação?
2)
Qual o objetivo da educação fornecida em Esparta?
3)
Qual a grande diferença no que se refere a educação ateniense, ela era
estendida a todos? Explique essas diferenças retirando trechos do próprio
texto.
4)
A educação é um direito, o Estado deve oferece-la gratuitamente e
obrigatoriamente. Para você, qual a importância da educação? Há coisas que
você gostaria que fossem diferentes? E o que você proporia se pudesse mudar a
educação nas escolas? Qual o seu compromisso com a sua educação? Reflita
sobre essas questões e escreva um pequeno texto expondo suas ideias.
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O
objetivo dessa semana será recuperar os temas trabalhados, tirando as dúvidas
e fazendo as atividades do bimestre que ainda não foram entregues.
Observação
importante: As atividades devem ser feitas no caderno e
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Tema
da aula: A arte grega
Objetivo
da aula: reconhecer a importância dos conhecimentos e
das artes gregas como contribuições para a cultura ocidental em suas diversas
manifestações.
Texto:
Ao falarmos sobre a arte
grega, temos uma grande dificuldade comum a toda civilização que tem suas
manifestações investigadas. Estando subordinada ao tempo e à cultura, a arte
grega assume traços e características que variam bastante ao longo do tempo.
Assim como nós, os interesses temáticos e estéticos da população grega
variaram bastante com o passar dos séculos. Isso, sem contar que esse mesmo
povo era formado por várias cidades-Estado e entrou em contato com outras
civilizações do mundo antigo.
Umas das mais interessantes
características da arte grega é a preocupação em se pensar e retratar as
ações humanas. Com isso, vemos que os gregos estabelecem a exploração de
temáticas que singularizam o aparecimento do homem nas artes. Ainda a esse
respeito, podemos ver que a escultura e a pintura grega, por exemplo,
reforçam ainda mais esse traço humanístico ao promover o desenvolvimento de
técnicas que reproduziam o corpo com grande riqueza de detalhes.
No âmbito das artes cênicas,
os gregos fundaram gêneros que até hoje organizam as várias modalidades do
teatro contemporâneo. A tragédia e a comédia aparecem como textos em que os
costumes, instituições e dilemas da existência eram discutidos através da
elaboração de narrativas e personagens bastante elaboradas. Tendo grande
prestigio entre a população, o teatro atraía os olhares de várias pessoas que
se reuniam para admirar e discutir as peças encenadas publicamente.
Tão interessante como a
observação da arte grega, podemos também notar que elementos estéticos
criados por este povo ainda influenciam a arte contemporânea. Movimentos como
o Renascimento, o Iluminismo e o Classicismo tiveram grande preocupação em
retomar e refletir à luz dos referenciais lançados pelos gregos. De tal
forma, é inegável que o legado artístico grego ainda tenha grande utilidade
para se pensar o tempo presente.
Atividade:
1)
Segundo o texto, a que podemos atribuir a variedade da cultura grega?
2)
Qual a principal preocupação da arte grega?
3)
Quais os gêneros das artes cênicas criados pelos gregos e suas principais
características?
4)
Alguns movimentos posteriores partiram do conhecimento grego e estão ligados
principalmente à valorização do homem e do conhecimento, quais são eles?
5)
Além dos teatro tratado no texto acima, os gregos também são reconhecidos por
suas habilidades com os esportes, a música, a arquitetura, a filosofia, a
política. Escolha uma delas e faça uma pequena pesquisa sobre suas principais
características.
Aula do Centro de Mídias:
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Observação
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Tema
da aula: Escravidão na antiguidade e no mundo atual
Objetivo
da aula: identificar as relações de poder ao longo da
história e as formas de escravidão, comparando-os à contemporaneidade.
Escravidão
na Antiguidade
Nas
civilizações antigas eram comuns as situações de escravidão por dívidas, isto
é, quando não se podia pagar tributos em espécie, pagava-se com trabalho, ou
por conquistas de guerras, quando os povos dominados passavam a prestar
serviços aos conquistadores.
Fonte 1:
“Alguns pretendem que o poder do senhor
é contra a natureza, que se é um escravo, e o outro livre, é porque a lei o
quer, que pela natureza não há diferença entre eles e que a servidão é obra
não da justiça, mas da violência (...) [o escravo] é uma propriedade, parte
integrante da família, pois sem os objetos da necessidade é impossível viver
e viver bem. Não se saberia, pois, conceber lar sem certos instrumentos.”
(Fonte: ARISTÓTELES. A Política.)
Atividade 1:
1) segundo o trecho da
obra de Aristóteles, qual a concepção que se tinha sobre a pessoa escravizada
e seu papel?
Fonte 2:
A escravidão na Grécia Antiga era parte do sistema
político. A grande maioria dos escritores desse período tratavam a escravidão
não somente como algo natural, mas principalmente como necessário. Escravos
eram indivíduos de ordem privada, isto é, considerados propriedade de alguém,
privados de sua liberdade e forçados à vontade de seu dono.
Em sua grande maioria, tornavam-se escravos os povos que
eram subjugados na guerra ou, em alguns períodos, por dívidas. Não haviam
“profissões” somente de escravos, muitos deles poderiam ser homens letrados
ou especializados em funções técnicas. Havia também o escravo no serviço
doméstico, trabalhando como administradores públicos, pedagogos, tecelões,
etc.
Na Grécia Antiga, o fato de ser escravo se relacionava a
ausência de direitos políticos. Os escravos não eram cidadãos, não
participavam das decisões sobre a cidade, e eram considerados ferramentas de
trabalho - manual ou intelectual.
(ARISTÓTELES. A Política.)
Atividade 2: A
partir da leitura dos dois fragmentos da obra “A Política”, de Aristóteles,
responda:
1) Após ler o fragmento
sobre a escravidão grega antiga, você acha que ela se justificava a partir de
questões raciais? Explique por quê.
2) E a escravidão que
foi implantada aqui na América, era justificada por questões raciais?
Explique.
3) Apesar de estarmos
no século XXI, ainda nos deparamos com a escravidão. Descreva algum tipo de
trabalho que se enquadre na categoria de trabalho escravo ainda existente na
atualidade e sua opinião sobre isso. Se puder, faça uma pesquisa sobre
o assunto.
Aula do Centro de Mídias:
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Observação
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(erikacastelani@hotmail.com).
Tema
da aula: A Civilização Grega – A democracia
Objetivo
da aula: Analisar as práticas e o pensamento
democrático grego. Identificar os instrumentos para ordenar os eventos históricos,
relacionando-os a fatores econômicos, políticos e culturais.
Participação
democrática
Texto
1:
“O
recinto da assembleia na Pnyx surge assentado na declividade voltada para a
cidade da colina de mesmo nome, a sudoeste de Atenas. [...] O aparecimento
desse anfiteatro a céu aberto representa uma especialização espacial. O
recinto abrigava a assembleia e nada mais. Anteriormente, quando as
assembleias devem ter-se dado na Ágora* ou aos pés da Acrópole*, lá estavam
alojadas também outras funções que não aquela única de reunião do conjunto
dos cidadãos. Com a Pnyx, a assembleia passa a ser sediada em um local
exclusivo, distinto de todos os outros. [...]
E
o recinto da Pnyx, sendo como era, constituía-se como um espaço que
comportava a assembleia de modo tal que não só dava possibilidade à presença
física de todos como também possibilitava a cada um dos presentes o
conhecimento de todos os demais. A presença física e imediata de todos não
era lá só um fato objetivo, mas também um dado da consciência individual em
todos e cada um dos presentes. A cada qual era possível totalizar diante de
si o conjunto de todos os outros.
[...]
a Pnyx não se encontrava, entretanto, em uma posição geográfica também dotada
de centralidade. Sendo periférica sua localização, a sudoeste da cidade, não
havia correspondência entre sua centralidade política e o centro geográfico
da cidade [...]. Para ver-se a cidade a partir da Pnyx não era preciso fazer
girar o direcionamento do olhar, tal como acontece quando nos situamos no centro
de uma região qualquer. Estando em localização lateral e voltando-se para a
cidade, esta não se encontrava ao redor da Pnyx, estava diante dela. Assim
sendo, os cidadãos quando lá reunidos tinham seus olhares não em outra coisa
senão na própria cidade. Aquilo mesmo sobre o que decidiam, a cidade que
tomavam sob seus cuidados, estava lá como um objeto à frente de seus olhos.
[...]”
(MALACO, Jonas Tadeu Silva. O lugar da
assembleia dos cidadãos em Atenas. 2003.)
* Ágora: nome que se dava às praças públicas
na Grécia Antiga.
* Acrópole: era a “cidade alta”, um
lugar característico da maioria das cidades gregas que possuía a função
defensiva, além de funcionar como sede dos principais lugares de culto.
Atividade:
Segundo o texto acima, responda:
1) De
que maneira o formato da Pnyx favorecia o debate democrático?
2) Por
que a posição em que a Pnyx se encontrava em relação à cidade reforçava seu
caráter político?
3)
Pense na localização da prefeitura e câmara de vereadores de nossa cidade. Na
sua opinião, o lugar e a forma que abriga esses prédios favorece a
democracia? Por quê?
Texto
2: Constituição da República Federativa do Brasil, Artigo 14:
§ 1º O
alistamento eleitoral e o voto são:
I - Obrigatórios para os maiores de dezoito
anos;
II - Facultativos para: a) os analfabetos; b)
os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito
anos.
§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os
estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os
conscritos.
(Fonte: BRASIL [Constituição (1988)].
Constituição da República Federativa do Brasil)
Atividade:
Considere o trecho da nossa Constituição para responder:
1) De
acordo com a Constituição vigente em nosso país, quem pode participar do
processo democrático?
2) A
palavra “democracia” tem origem grega (demokratía), que significa “governo do
povo”. A partir dos princípios da democracia presentes na pólis de Atenas,
atualmente, vários países do mundo, incluindo o Brasil e a própria Grécia,
desenvolveram sistemas democráticos onde um maior número de pessoas possíveis
podem participar do processo político. No entanto, em suas origens, a
democracia teve suas limitações e exclusões. Pesquise quem eram os excluídos
da Democracia ateniense na antiguidade.
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ATIVIDADES
Leitura e análise de texto.
As atividades devem ser feitas no caderno e
enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no
particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no
classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Tema
da aula: A Civilização Grega
Texto
1: A Democracia grega ateniense
“Na forma de organização
política da cidade, por meio da lei constitucional, o povo possuía o direito
de eleger administradores, assim como também tinha direito de assumir cargos
públicos. Além disso, podiam decidir os assuntos políticos, bem como o de
julgar questões civis e criminais, valendo-se dos tribunais. O poder político
da cidade estava concentrado nas assembleias populares. Sendo assim, era
impossível a existência de partidos ou grupos políticos legais.”
Texto
2: A Democracia direta
“Nos modelos de governo
baseado na democracia direta, a população tem o direito de participar
diretamente das tomadas de decisões políticas.”
Atividade
1: Leia com atenção os dois trechos acima, também presentes
no caderno do aluno, na página 71, para responder:
1) Ao
relacionarmos os textos 1 e 2, podemos compreender a democracia grega antiga
como uma democracia direta? Justifique.
2) No
Brasil, qual tipo de democracia possuímos? Explique.
Texto
3: A posição da mulher na Grécia.
“Eis os conselhos que um bom
marido faz à sua mulher: “É mais honesto para a mulher ficar em casa do que
estar sempre saindo; e é mais vergonhoso para o homem ficar em casa do que
fora, tratando de negócios. Portanto, deverás permanecer em casa, mandar
acompanhar teus servos encarregados dos trabalhos externos e fiscalizar
pessoalmente aqueles que trabalham dentro de casa. Deverás receber o que for
trazido e distribuir os mantimentos que devem ser usados; com relação ao
dispensável, tu deverás zelar para que não se gaste num mês o que estiver
destinado ao ano inteiro. Quando te trouxerem lã, tu mandarás fiar e tecer
vestuário para aqueles que deles estiverem necessitando; igualmente, terás
que zelar para que os alimentos secos estejam bons para comer. Entretanto,
uma das tuas funções que, talvez, te agradará menos: se algum de teus
escravos ficar doente, deverás cuidar dele até sua cura completa.
(Fonte: XENOFONTE,
Econômico.)
Atividade
2: A partir do texto 3, sobre a condição das mulheres na
Grécia Antiga, responda:
1) Citando
um trecho do texto, destaque a importância da mulher para a economia das
Cidades Estado (pólis) gregas.
2) Se
esse texto de Xenofonte fosse escrito hoje em dia, quais são as principais
críticas que você acha que seriam feitas em relação à ele?
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ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 22/06 ATÉ 26/06
ATIVIDADES
Leitura e análise de
texto e pesquisa.
Tema
da aula: A Civilização Grega
No século VII a.C. os gregos
formaram várias póleis (plural de pólis, cidade em grego) ao longo do Mar
Mediterrâneo, e passaram a competir com o comércio marítimo com os povos do
Oriente, principalmente os fenícios e os persas. A cidade (pólis) era
constituída basicamente de um centro urbano com uma área rural no seu
entorno, às vezes, haviam outros povoados que pertenciam a esta pólis. As
cidades eram definidas pelas atividades do seu povo (demos), pois suas
práticas culturais, tais como a crença em uma divindade protetora, e práticas
econômicas, tais como agricultura, mineração e comércio, moldavam a
identidade de seus habitantes.
Durante o período Arcaico, a
economia era baseada na agricultura e na pecuária. As propriedades e os
animais pertenciam aos nobres que, às vezes, faziam o papel de reis, estes
controlavam não só as terras, mas o poder judiciário e o exército. Portanto,
neste período, os gregos viviam em um sistema aristocrático, ou oligárquico,
pois os mais ricos detinham o controle das decisões políticas, jurídicas e
econômicas. Além dos nobres, nesta sociedade viviam também os escravizados,
que trabalhavam nas propriedades, os trabalhadores rurais livres, os
artesãos, e os pequenos proprietários de terra.
A expansão para outros
territórios fez com que os gregos se tornassem especialistas na navegação
marítima e no comércio de artesanatos, principalmente as cerâmicas e armas, o
que fez com que eles começassem a usar moedas transações econômicas, fato
importante para economia, pois facilitou as trocas comerciais e também para
política, pois as moedas passaram a ser particularmente emitidas nas
cidades-estados.
As armas mais baratas
possibilitaram que os cidadãos livres e pequenos proprietários de terra
também se armassem e passassem a proteger as póleis. Este fato fez com que
agissem politicamente, pois começaram a reivindicar direitos junto aos
governantes das cidades. Estes pedidos geraram guerras-civis, que levaram aos
nobres convocarem os tiranos (“senhores” em grego) a redigir leis, como na
pólis Atenas, para assegurar a estabilidade entre as classes sociais. Foi
neste que contexto, que várias cidades marítimas que comercializavam
produtos, entre os anos 650 e 500 a.C, passaram a desenvolver o governo do
povo, “democracia”. Já em outras cidades utilizava-se os governos
aristocráticos (“governo dos melhores”, nobres) e oligárquicos (“governo de
poucos”), dando a entender que no século VI a.C, as cidades-estados gregas
eram distintas umas das outras.
Entre as principais póleis
gregas, que influenciavam todas as outras cidades, ou seja, eram modelos a
serem seguidas figuravam Atenas
e Esparta. A primeira que
era voltada para o desenvolvimento humano, pelo víeis da democracia, filosofia
e arte, e a segunda, potencializava o autoritarismo aristocrático e o
militarismo.
Atividade:
Responda segundo o texto:
1)
Quais as principais características das póleis gregas?
2) Por
que o uso de moedas foi importante para os gregos antigos?
3) Em
que contexto surgiu a democracia grega?
4) O
texto cita duas cidades-Estado modelo, Atenas e Esparta. Pesquise as
principais características de Atenas,
principalmente em relação a quem participava da democracia ateniense.
5)
Agora compare a democracia de Atenas com a nossa. Quais são as diferenças que
você observa ao compararmos a democracia dos gregos antigos ao conceito de
democracia utilizado no mundo atual?
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